10 anos com novo acionista e nova gestão – OGMA cresce e aposta em novas áreas

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Vila Galé - NewsAvia _ Março

 

A Manutenção de Aviação Comercial e Executiva e o Fabrico e Montagem de Aeroestruturas têm sido algumas das principais apostas da OGMA desde 2005, ano em que foi privatizada. Sem deixar de ser um operador de referência e experiente na área da Manutenção de Aviação de defesa, a OGMA posicionou-se para conquistar uma posição importante na Aviação Comercial.

O sector do fabrico e montagem de Aeroestruturas tem vindo a aumentar a sua importância nas contas da empresa. A participação no programa de construção da aeronave de transporte militar tático multiusos EMBRAER KC-390, por exemplo, é o expoente máximo do envolvimento de Portugal na indústria aeronáutica mundial.

Dez anos após a sua privatização, a OGMA tornou-se mais exportadora e hoje 96% da sua atividade destina-se principalmente à Europa, América do Norte e África. O balanço positivo registado na transformação da OGMA numa empresa privada foi o denominador comum das intervenções que tiveram lugar na sessão comemorativa dos 10 anos de privatização da empresa, realizada esta segunda-feira, nas instalações da OGMA, em Alverca.

A sessão contou com a presença do Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, do Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, do Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, do Presidente Executivo da EMBRAER, Frederico Curado, e do Embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva, entre outras personalidades.

O processo de privatização da empresa, concretizado há 10 anos atrás, lançou as bases para a OGMA ser hoje uma empresa moderna, assente na tecnologia e na busca constante da inovação, com capacidades que vão da Manutenção de aeronaves, de motores e de componentes, passando pela Fabricação de Aeroestruturas e um envolvimento ativo nas diferentes fases de programas aeronáuticos, como o design, a criação e gestão da cadeia de fornecedores e a montagem de importantes componentes aeronáuticos.

Para Paulo Portas, “há 10 anos, a OGMA era sinónimo da história da aeronáutica portuguesa. Hoje, significa inovação, excelência, alta tecnologia, emprego altamente qualificado e exportação. Numa palavra: futuro. O futuro de uma história e de um saber ímpares”, considera o Vice-Primeiro-Ministro.

“A OGMA é um ativo muito importante para a EMBRAER”, considera o Diretor Presidente da EMBRAER, Frederico Fleury Curado. “Os resultados que a empresa tem vindo a ter vêm comprovar que tomámos a opção certa ao apostar na privatização em 2005. A empresa modernizou-se, ganhou competências, chegou a novos mercados, mas continua a ter uma identidade própria, algo que valorizamos. A OGMA é um dos pontos fulcrais na estratégia industrial global da EMBRAER e vamos continuar a apostar no seu crescimento”, conclui Frederico Curado.

“Hoje é um dia importante para a OGMA mas sobretudo para todos aqueles que, diariamente, fazem com que a empresa cresça, evolua e satisfaça os seus clientes. É aos trabalhadores da OGMA que temos de agradecer o contributo para este balanço positivo”, considera o Presidente e CEO da OGMA, Rodrigo Rosa. “A OGMA é hoje uma empresa moderna, competitiva e de capacitada do ponto de vista tecnológico. Este é o resultado não só as transformações vividas ao longo da última década mas também do legado de mais de 90 anos de história na vanguarda da indústria tecnológica”, acrescenta Rodrigo Rosa.

Criada em 1918, a OGMA assenta a sua atividade em duas áreas de negócio – Manutenção, Reparação e Revisão Geral de Aeronaves e de Motores e Componentes de Aviação Comercial, Executiva e de Defesa, e Fabrico de Aeroestruturas para aeronaves civis e militares, de que é exemplo a participação de Portugal no desenvolvimento do EMBRAER KC-390, uma aeronave de transporte militar tático multiusos, que pode executar uma ampla gama de missões: transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais, entre outras.

Com uma localização privilegiada, junto a Lisboa, a OGMA conta com uma área superior a 400 mil metros quadrados, que inclui 10 hangares de manutenção, áreas de fabricação, uma área de manutenção de motores de grande dimensão devidamente equipada, múltiplas oficinas de apoio e uma pista de aterragem e descolagem com 3 mil metros de extensão. A experiência da OGMA é atestada pelas diferentes entidades e fabricantes aeronáuticos, nomeadamente a EMBRAER, Rolls-Royce e a Lockheed Martin.

Desde a privatização, a OGMA é detida em 65% pela Airholding SGPS (100% EMBRAER) e em 35% pela Empordef (100% Estado Português). A empresa registou em 2013 um resultado líquido de 7,2 milhões de euros e um volume de negócios de 168,8 milhões de euros. A OGMA conta com 1.566 trabalhadores.

 

 

  • Legenda da foto (da esquerda para a direita): Frederico Fleury Curado, Diretor Presidente da EMBRAER; Marconi Perillo, Governador do Estado de Goiás; Mário Vilalva, Embaixador do Brasil em Portugal; Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro de Portugal; Rodrigo Rosa, Presidente e CEO da OGMA; José Pedro Aguiar-Branco, Ministro da Defesa Nacional; Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social; General José Pinheiro, Chefe de Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa; Jackson Schneider, Presidente da EMBRAER Defesa & Segurança

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