Os investigadores japoneses ao acidente com um Airbus A320 da Asiana Airlines que se despistou em Hiroshima, anunciaram que o avião começou a desviar-se da sua descida programada, pouco depois do piloto automático ter sido desligado. O A320 estava na área de navegação (RNAV) de aproximação à pista 28, no dia 14 de Abril. Chocou com uma luz de aproximação, a quatro metros de altitude, antes de colidir com uma antena de localização. Em consequência, o avião que fazia o voo OZ162 despistou-se, saindo da pista e sofrendo danos significativos na sua estrutura.
Dados preliminares do Japan Transport Safety Board (agência japonesa para a segurança nos transportes) apontaram para o facto de as condições meteorológicas não serem as ideais, com uma chuva ligeira e nevoeiro, reduzindo a visibilidade na pista a 300 metros. O avião fez a aproximação final a uma altitude ligeiramente acima dos 3000 pés (914,4 m) e seguiu, inicialmente, o procedimento correcto de descida. O piloto automático foi desligado a cerca de 2100 pés (640 m), com mudança para pilotagem manual e o A320 começou a voar abaixo da altitude normal. A velocidade permaneceu constante, a cerca de 130 nós (240 km/h), de acordo com o registo de voo divulgado pelo JTSB.
A altitude foi baixando gradualmente até o avião chocar com o localizador, localizado 325 metros antes da pista. Dois segundos antes do impacto, a caixa negra indica uma tentativa de borregar, com mudanças na posição dos side-sticks e nas posições das alavancas de potência dos motores. Após destruir a antena, o A320 espalhou destroços; a sua fuselagem tocou no chão 148 metros antes da pista; e o trem de aterragem, 136 m. Ainda rolou 725 metros, iniciando uma saída de pista e uma viragem para a esquerda, imobilizando-se virado, praticamente, na direcção oposta. Os passageiros foram evacuados pelas mangas insufláveis e apenas sofreram ferimentos menores durante o acidente.
