Regressou na tarde de hoje, domingo, dia 27 de Julho, a Lisboa, o Airbus A340-300 da TAP Portugal, que ficara retido em Maputo, Moçambique, na passada quinta-feira à noite, devido a uma avaria técnica.
O CS-TOC estava programado para realizar o voo TP282 entre os aeroportos de Maputo e de Lisboa, com partida da capital moçambicana às 22h55 locais (mais uma hora que em Portugal) e com chegada à capital portuguesa pelas 08h40 locais da sexta-feira, dia 25 de Julho.
Já com os passageiros embarcados a tripulação viu-se a braços com “uma avaria técnica” que afectava o sistema de navegação da aeronave, pelo que não houve outra hipótese se não desembarcar os 270 passageiros que estavam a bordo e alojá-los em hotéis de Maputo.
Uma equipa de técnicos da companhia partiu de Lisboa no sábado em outro voo da companhia, tendo resolvido o problema na noite de sábado para domingo, pelo que o avião ficou pronto para prosseguir viagem de regresso a Portugal na manhã de hoje, tendo descolado de Maputo pelas 09h35 locais. O CS-TOC fez o voo TP3284, tendo pousado no Aeroporto Internacional de Lisboa às 18h34, segundo o quadro de chegadas da ANA – Aeroportos. A bordo vieram os passageiros que tinham ficado retidos em Maputo e que chegaram todos bem. A lamentar, apenas, um atraso de mais de dois dias em relação ao dia de chegada prevista, que era na manhã da passada sexta-feira, dia 25 de Julho. Um imponderável agravado pelo facto da avaria ter acontecido a cerca de 10h30 de voo de Lisboa. A TAP tem no período de Verão quatro voos semanais entre Portugal e Moçambique.
Penso que de facto, estamos já em pleno na área negativa em termos de resultados de gestão pela equipa de topo directiva/Administração da TAP . 14 anos de exercicio pela mesma equipa é para além do demais , e já é tarde para a selecção de nova Administração . Mas …
Mais vale tarde que nunca !
Depois de um negócio super desastroso para a Tap de compra da empresa de manutenção de aeronaves no Brasil, a equipa de Administração ainda em exercício opta pela compra de aeronaves à TAM , a serem revistas em overall e passadas para a configuração TAP nessas mesmas facilities, que estão pela produtividade da sua mão de obra qualificada para a situação e desastre financeiro dessa mesma empresa, agora do grupo TAP, como os antigos Estaleiros de Viana (em Portugal) estavam para o desastre de uma empresa em falência continuada .
É tempo de uma nova equipa tomar as rédeas da TAP, sem o que, os serviços de Manutenção da TAP em Portugal não terão mãos a medir para rectificar e manter a frota da Transportadora Aérea Nacional .