Aerolíneas Argentinas cancela voos para Caracas por questões de segurança

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A Aerolíneas Argentinas, companhia aérea de bandeira da República da Argentina, totalmente constituída por capitais públicos, esclareceu neste domingo, dia 4 de setembro, as notícias que circulavam no fim-de-semana acerca do cancelamento dos seus voos para Caracas.

Segundo a companhia os voos serão apenas cancelados entre os dias 10 e 12 de setembro para garantir a segurança da tripulação e dos passageiros devido às manifestações anunciadas na Venezuela.

“O nosso primeiro objetivo é garantir a segurança e integridade do nosso pessoal e dos passageiros, e das pessoas que trabalham no aeroporto, e sinceramente não sabemos que dimensões podem adquirir estas mobilizações. Por isso é uma medida preventiva”, explicou a porta-voz da companhia, Felicitas Castrillón, ao canal televisivo TN de Buenos Aires.

A Aerolíneas Argentinas indicou em comunicado que está a contactar os passageiros que compraram viagens para essas datas de modo a serem colocados noutros voos, sublinhando que “continuará a monitorizar de perto a situação” com o objetivo de recomeçar o serviço a 17 de setembro, “sempre e quando o panorama social o permitir”.

Depois da grande manifestação em Caracas na passada quinta-feira para exigir um referendo revogatório contra o Presidente Nicolás Maduro, a aliança da oposição Mesa de Unidade Democrática planeia outro protesto, em várias cidades da Venezuela, previsto para 14 de setembro, com duração de 24 horas.

Além dos problemas conhecidos de diversas companhias aéreas internacionais que cancelaram os seus voos para Venezuela ou que reduziram o número de frequências semanais, devido aos problemas de transferência de divisas para fora do país, há ainda as questões de segurança que têm sido referidas por diversas vezes, sobretudo pelas tripulações das companhias aéreas que são obrigadas a descansar em território venezuelano. Aliás, os tripulantes da TAP Portugal já por mais de uma vez que manifestaram essa preocupação junto das entidades diplomáticas portuguesas, além, naturalmente, dos responsáveis da companhia aérea portuguesa, que estão cientes do risco que correm os seus trabalhadores, aquando das estadas na Venezuela.

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