Os voos comerciais no Aeroporto de Macau registaram uma subida anual de 87% nos primeiros cinco meses de 2024, atingindo 78% do nível atingido no mesmo período de 2019. Já o segmento da carga aérea quase duplicou num ano, superando amplamente a fase pré-pandemia
Segundo uma notícia publicada no jornal de língua portuguesa ‘Tribuna de Macau’ (TM) o aeroporto da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) contabilizou 23.098 voos comerciais entre janeiro e maio, número que representa um aumento anual de 87,2% e equivale a 78,1% do movimento registado no mesmo período de 2019.
Os dados foram fornecidos pela Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM) e divulgados pelos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O TM escreve que os números comprovam que a infra-estrutura está a acelerar o ritmo da recuperação pós-pandemia, após ter encerrado 2023 com uma retoma de 54% nos voos e de 55% nos passageiros.
Só em maio efectuaram-se 4.926 voos comerciais, ilustrando crescimentos de 55,2% e 1,2% em termos anuais e mensais, respectivamente, bem como uma recuperação de 78,9% em relação ao período homólogo de 2019.
As estatísticas oficiais revelam que os voos oriundos do Interior da China (5.219) representaram 45,2% dos 11.550 que aterraram no território até ao final de maio. No período em análise, o aeroporto recebeu ainda 1.784 voos provenientes de Taiwan, 1.075 da Tailândia, 864 do Vietname, 621 da Coreia do Sul, 582 da Malásia, 371 das Filipinas, 284 do Japão, 241 de Singapura e 509 de outros países ou regiões não especificados.
Em sentido inverso, 11.548 voos descolaram de Macau para vários destinos, incluindo 5.221 (45,2% do total) para cidades do continente chinês.
Por sua vez, as operações do segmento da carga aérea permanecem num patamar muito superior ao da era pré-covid. De acordo com a DSEC, nos primeiros cinco meses de 2024, o peso bruto da carga aérea (39.362 toneladas) avançou 121,2% num ano e 158,3% na comparação com 2019.
Em maio, a carga aérea (9.371 toneladas) traduziu um crescimento anual de 94,3%, uma subida mensal de 21% e um acréscimo de 200,4% em relação a 2019. O volume total incluiu 8.486 toneladas de carga exportada e 472 de carga importada, assinalando acréscimos anuais de 95,5% e 31%, respetivamente.