A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) do Brasil homologou o processo de licitação do leilão de concessão do Aeroporto Internacional António Carlos Jobim (C), no Rio de Janeiro, e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), no Estado de Minas Gerais, realizado em Novembro do ano passado.
A decisão, publicada no “Diário Oficial da União” de sexta-feira passada, formaliza a concessão dos terminais aos consórcios vencedores da licitação: ao Consórcio Aeroportos do Futuro, composto pelas empresas Odebrecht Transport e Excelente B.V., no caso do Aeroporto do Galeão; e ao Consórcio Aerobrasil, formado pelas empresas Companhia de Participações em Concessões (CCR), Zurich Airport International AG e Munich Airport International Beteiligungs GmbH, para o Aeroporto de Confins.
O consórcio liderado pela Odebrecht Transport venceu o leilão do Aeroporto do Galeão com lance de 19,018 mil milhões de reais (cerca de 5,8 mil milhões de euros), o que significou um lucro de mais cerca de 294% sobre o preço estabelecido para início do leilão. Já o Aeroporto de Confins foi arrematado pelo grupo liderado pela CCR com uma proposta de 1,82 mil milhões de reais (cerca de 551 milhões de euros), o que significou uma valorização de 66% sobre o valor mínimo.
(Na imagem vê-se o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que é a maior estrutura aeroportuária que serve a cidade)
