Os dez aeroportos portugueses geridos pela ANA/Vinci tiveram em julho, pela primeira vez desde o agravamento da pandemia de covid-19, mais de um milhão de passageiros num mês, mas ainda ficaram praticamente cinco milhões abaixo do total de julho de 2019.
Dados de tráfego dos dez aeroportos portugueses geridos pela ANA/Vinci a que o PressTUR teve acesso indicam que em Julho tiveram 15,5 mil voos (partidas e chegadas) com 1,25 milhões de passageiros, cerca de 3,5 vezes mais movimentos e 4,2 vezes mais passageiros que em junho.
Porém, os aeroportos portugueses ainda ficaram muito abaixo de julho de 2019, com menos 27,9 mil voos (-64,3%) e menos 4,959 milhões de passageiros (-79,8%).
O Aeroporto de Lisboa, ‘epicentro da pandemia’ em Portugal em julho, foi o que teve as maiores quebras, com menos 14,7 mil voos (-71,4%) e menos 2,6 milhões de passageiros (-83,8%) que há um ano, não deixando, no entanto, de ser o maior aeroporto português, com 37,9 do total de voos dos dez aeroportos (5.882) e 40,2% do total de passageiros (504.296).
O Aeroporto do Porto, segundo maior aeroporto português, teve menos 5,7 mil voos (-61%) e menos 925,8 mil passageiros (-71,4%), e Faro, penalizado em Julho pelas restrições do Reino Unido, teve menos 4,5 mil voos (-61,3%) e menos 932,9 mil passageiros (-79,6%).
No Aeroporto da Madeira as quebras foram de quase 1,5 mil voos (-67,2%) e menos 252,7 mil passageiros (-82,8%) e no Aeroporto de Ponta Delgada (ilha de São Miguel, nos Açores) foram de cerca de mil voos (-42,4%) e cerca de 189 mil passageiros (-76%).
As maiores quebras relativas de passageiros no mês de julho, excluindo Beja que só teve 35 passageiros, foram mesmo em Lisboa, com -83,8%, na Madeira, com -82,8%, e Porto Santo, com -81%.
Com quebras inferiores a 80% estiveram Faro, com -79,6%, Ponta Delgada, com -76%, Porto, com 71,4%, Horta, com 68,7%, Flores, com 52,6%, e Santa Maria, que teve a quebra mais moderada do mês, com 48,4%.
- Texto da agência de notícias de viagens e turismo ‘PressTUR’, parceira editorial do ‘Newsavia’ em Portugal.