A companhia aérea venezuelana Aeropostal interrompeu, uma vez mais, a sua atividade. Nesta domingo, dia 24 de setembro, realizou o seu último voo (para Porlamar, na ilha de Margarita). A partir de agora está impedida de voar com o único avião que dispõe na sua frota, devido a ter excedido as horas permitidas pela fábrica e pelas autoridades reguladoras.
Terá de fazer uma revisão e a companhia não tem condições financeiras para fazê-lo. Outras três aeronaves da empresa estão paradas, esperando novos motores e peças, que não chegaram ainda a Venezuela por falta de garantias bancárias internacionais.
A Aeropostal tem um quadro de mais de 1.200 trabalhadores, 500 dos quais estão baseados no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetia.
A venda de bilhetes está suspensa desde a semana passada. Contudo, quadros da empresa citados pelo jornal ‘La Verdad de Vargas’ admitem que a empresa voltará a voar logo que cheguem as peças e componentes necessários para substituição.