Air China anuncia retoma dos voos de Pequim para Washington e Los Angeles (EUA)

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A Air China anunciou nesta segunda-feira, dia 13 de novembro, a retoma dos voos diretos entre Pequim e Washington a partir do próximo dia 21 de novembro, um gesto simbólico nas vésperas de os líderes dos dois países se reunirem.

A companhia estatal chinesa vai operar dois voos semanais de ida e volta entre as capitais das duas maiores economias do mundo, no âmbito da retoma das ligações aéreas entre os dois países, suspensas desde o início da pandemia da covid-19, que coincidiu com o deteriorar das relações entre Pequim e Washington.

A Air China informou ainda, em comunicado, que vai retomar a ligação direta entre Pequim e Los Angeles, com frequência de três voos por semana, a partir de 30 de novembro.

No mês passado, China e Estados Unidos acordaram em aumentar de 48 para 70 o número de voos diretos semanais de passageiros entre os dois países.

Os responsáveis norte-americanos manifestaram então o desejo de prosseguir um “diálogo produtivo” com as autoridades chinesas, para facilitar uma reabertura gradual e mais alargada das ligações aéreas.

O reduzido número de voos entre os dois países desde 2020 e a lenta retoma das rotas fizeram com que os preços dos bilhetes entre as maiores economias do mundo se mantivessem invulgarmente elevados.

O encontro entre o Presidente norte-americano, Joe Biden, e o homólogo chinês, Xi Jinping, vai decorrer esta semana à margem do fórum da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).

A viagem de Xi aos Estados Unidos ocorre após recentes visitas de responsáveis norte-americanos à China: até agora, este ano, visitaram Pequim o Secretário de Estado Antony Blinken, a Secretária do Tesouro Janet Yellen e a Secretária do Comércio Gina Raimondo, bem como o Enviado Especial para as Alterações Climáticas John Kerry.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, visitou os EUA no final de outubro.

A relação bilateral deteriorou-se nos últimos anos, com várias disputas simultâneas entre as duas maiores economias do mundo, incluindo uma prolongada guerra comercial e tecnológica e diferendos em questões envolvendo os Direitos Humanos, o estatuto de Taiwan e Hong Kong ou a soberania do Mar do Sul da China.

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