O ministro da Economia de Portugal, que tem a tutela dos Transportes, diz que foi apanhado de surpresa pela suspensão das negociações entre o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e a companhia aérea nacional de bandeira TAP.
António Pires de Lima comentou apenas que «os acordos entre homens de palavra são para se cumprir».
O SPAC anunciou nesta quarta-feira, dia 8 de Abril, que convocou duas assembleias gerais (para 15 e 16 de Abril) depois daquilo que considera ser “um impasse insanável” entre o sindicato e as administrações da TAP Portugal e da PGA – Portugália Airlines, devido ao não cumprimento do memorando de entendimento para um acordo que até tinha sido “apadrinhada” pelo Governo da República Portuguesa e que permitiu a desconvocação da greve agendada para o período do Natal.
«A direção do SPAC lamenta informar que o processo negocial entre o SPAC, a TAP e a PGA, no âmbito do compromisso subsidiário do acordo ratificado com o Governo em 23 de Dezembro de 2014 chegou a um impasse insanável», adianta o sindicato em comunicado.
O SPAC sublinha que enviou uma carta ao Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações a comunicar o não cumprimento do acordo por parte da TAP e da PGA, mas não recebeu qualquer resposta.
O impasse a que estes processos chegaram, diz o sindicato, ficou mais uma vez confirmado na reunião ocorrida entre o SPAC e a TAP a 26 de Março, “em que a TAP reiterou a sua intransigência”.