ANA está a investir este ano 120 milhões nos aeroportos em Portugal, confirma o presidente executivo da empresa

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A ANA – Aeroportos de Portugal, empresa do grupo Vinci Airports, que é concessionária dos principais aeroportos portugueses, está empenhada neste ano na concretização de investimentos avaliados em cerca de 120 milhões de euros nas infraestruturas aeroportuárias nacionais.

O anúncio foi feito pelo presidente executivo (CEO) da empresa, Thierry Ligonnière, durante uma intervenção nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, no primeiro dia da 7.ª edição da cimeira aeronáutica ‘Portugal Air Summit’, que decorre em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre. O gestor confirmou a grande vontade da ANA cumprir com diversos compromissos de melhoramentos e beneficiações das infraestruturas aeronáuticas nacionais, e disse que a empresa está “a trabalhar” no “planeamento do futuro” das suas infraestruturas.

“Não apenas em Lisboa, mas em todos os nossos aeroportos”, afirmou, referindo que, ao mesmo tempo, as equipas da ANA “também estão a olhar para o futuro próximo dos aeroportos existentes”.

Por isso, continuou, “este ano, estamos a realizar e a entregar um plano com 120 milhões de euros de investimentos”.

Thierry Ligonnière lembrou que “estão em curso grandes operações” no aeroporto do Porto, num “investimento de 50 milhões bastante impactante, bastante sensível, naquilo que é o maior ativo do aeroporto, que é a sua pista”.

“Estão obviamente operações em Faro, na zona do terminal, na cobertura do aeroporto”, que representam um investimento de “cerca de 20 milhões”, acrescentou.

O presidente executivo da ANA precisou ainda que, na Madeira, a empresa está a investir “acima de 50 milhões” na “nova aerogare de Porto Santo”, numa obra que, aliás, já deveria estar em curso, de acordo com anterior cronograma apresentado aos Governos da República e da Região Autónoma.

Por seu turno, nos Açores, frisou o CEO da ANA, sem precisar neste caso a verba investida, a empresa está “a intervir neste momento nos terminais de Ponta Delgada (ilha de São Miguel) e da Horta (ilha do Faial)”.

E, no âmbito de investimentos planeados nas infraestruturas aeroportuárias nacionais, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, também não é exceção, segundo o presidente executivo da ANA, que se queixou, contudo, de algumas dificuldades neste processo.

A empresa vai realizar, “naturalmente”, obras em Lisboa, “se conseguirmos avançar com os investimentos, se conseguirmos ter efetivamente as licenças necessárias para podermos avançar com estes investimentos”, realçou, lembrando que existe “algum debate neste momento, sobre esta matéria”, o qual “é conhecido” e “está na comunicação social”.

“Mas temos as nossas equipas a trabalhar, temos os projetos prontos, temos um projeto magnífico de expansão do Terminal 1, de criação de uma nova zona de estacionamento, e também da expansão do Terminal 2”, disse. 

Além disso, ainda estão previstas obras que “normalmente são invisíveis para os olhos do público em geral, mas que contribuem” para o funcionamento e operacionalidade do aeroporto.

No seu discurso, Thierry Ligonnière indicou ainda que, este ano, vai ser marcado “por novos recordes” de tráfego aéreo nos aeroportos em Portugal. 

“Estamos a aproximar-nos ou a ultrapassar alguns limiares simbólicos de tráfego”, como sejam “35 milhões de passageiros em Lisboa, 15 milhões no Porto, quase 10 milhões em Faro, quatro milhões na Madeira” e a ficar “mais próximo dos três milhões, agora cada vez mais, em Ponta Delgada”, precisou.

Números de passageiros que “dizem alguma coisa”, segundo o CEO da ANA, frisando que o país também tem dado passos em frente em termos de conectividade aérea: “Foi um ano [2024] mais uma vez fantástico, 67 rotas adicionais, incluindo 40 destinos novos”.

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