ANA recusa acusações e sugere que a TAP tem uma “operação sobredimensionada”

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A ANA – Aeroportos de Portugal recusa que a companhia aérea TAP a responsabilize por cancelamentos e atrasos, considerando que a falta de pontualidade nas companhias pode ser causada, nomeadamente, pela “operação sobredimensionada em relação à frota e tripulação” disponíveis.

Em resposta a questões apresentadas pela agência de notícias portuguesa ‘Lusa’, nesta quinta-feira, dia 5 de julho, fonte oficial da concessionária dos aeroportos começou por referir a “solidariedade com os passageiros vítimas dos atrasos e cancelamentos da TAP”, compreendendo a situação que a companhia aérea está a viver tendo em consideração as “dores de crescimento” (LINK notícia relacionada).

“No entanto, não podemos aceitar que a TAP nos impute a responsabilidade dos atrasos e cancelamentos da sua operação”, acrescentou a mesma fonte, recordando que a ANA gere aeroportos, que, por definição, “são ativos imóveis e como tal não podem, como é natural, criar atrasos”.

“Pelo contrário, as infraestruturas vêm-se penalizadas pela falta de pontualidade e regularidade de quem nelas opera. Os atrasos das companhias aéreas podem ter várias causas entre as quais, a título de exemplo, uma operação sobredimensionada relativamente à frota e tripulação disponível para realizá-la, problemas técnicos nesta frota ou, finalmente, constrangimentos no espaço aéreo”, enumerou a empresa, detida pela Vinci Airports desde 2012.

A ANA recordou que a capacidade do sistema aeroportuário é “declarada e partilhada previamente entre os operadores”, através da atribuição de ‘slots’ (horários para movimentos) e o uso dessa capacidade “é planeada com muita exatidão e o bom funcionamento dos aeroportos depende de um cumprimento razoável deste planeamento”.

“Obviamente não podem ser imputados à ANA todos os atrasos e muito menos as centenas de cancelamentos dos dias recentes”, concluiu a mesma fonte à ‘Lusa’.

A transportadora aérea TAP tinha afirmado nesta quinta-feira, estar a sofrer “sérios danos” na sua pontualidade devido aos “graves constrangimentos e limitações” do aeroporto de Lisboa e do controlo do tráfego aéreo, que se têm agravado.

Como principal companhia aérea a operar no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, a TAP é, assim, a “mais afetada pelos graves constrangimentos desta infraestrutura aeroportuária”, disse fonte oficial da transportadora à agência ‘Lusa’.




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