Antonov An-26 militar acidentado em Quelimane ficou sem os dois motores

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O Antonov An-26B-100 da Força Aérea moçambicana acidentado na sexta-feira, dia 13 de Fevereiro, junto do Aeroporto de Quelimane, no centro de Moçambique, tentou uma aterragem de emergência após perder os dois motores, mas ficou a cerca de cem metros da pista, informaram no fim-de-semana passado as autoridades militares em Maputo.

“Dados preliminares apontam a falha técnica como a principal causa do acidente”, assinala um comunicado enviado à Lusa pelo Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), adiantando que o Antonov An-26 ficou sem o primeiro motor logo após a descolagem, ao início da tarde de sexta-feira, tendo a tripulação decidido retornar ao aeroporto de Quelimane, capital da província da Zambézia.

“A cem metros da pista falhou também o segundo motor e desta forma a aeronave não alcançou a pista, facto que obrigou a uma aterragem forçada”, descreve o comunicado.

As primeiras informações sobre o acidente, prestadas no sábado à Lusa por fonte do Ministério da Defesa, apontavam para a queda do avião de carga devido à falha de um motor.

Do acidente, segundo o comunicado das autoridades militares moçambicanas, resultou um ferido ligeiro, entre os seis tripulantes, que foi socorrido no local e está em “franca recuperação”.

O avião, registo FA312 da FAM, tinha como destino Cuamba, na província de Niassa, no Norte do país, e transportava mantimentos para as vítimas das cheias que, desde meados de Janeiro, afetam mais de 170 mil pessoas no centro e norte de Moçambique.

O Antonov An-26 encontra-se numa zona que permanece alagada nas proximidades do aeroporto, avançou no sábado à Lusa o diretor dos Transportes da Zambézia, a província mais atingida pelas inundações.

Elementos de uma comissão de inquérito, entretanto criada pelas FADM, estão desde sábado em Quelimane para investigar as causas do acidente.

 

  • Imagem do avião acidentado da Força Aérea Moçambicana que ‘aterrou’ numa zona alagada a cerca de 100 metros do Aeroporto de Quelimane, por falha dos dois motores. Foto: Diário da Zambézia.

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