Uma assistente de bordo da British Airways morreu recentemente de malária, depois de ter estado a trabalhar num voo de longo de curso entre Londres/Heathrow e Accra, a capital do Gana, na África Ocidental. Acredita-se que tenha contraído a doença durante a estada num hotel da cidade, que partilhou com outros membros da tripulação de cabina, quando começou a revelar sinais de malária. Foi aberta uma investigação interna para determinar a forma como a assistente de bordo – cujo nome não foi revelado – foi contagiada. “Verificamos os nossos hotéis e os transportes para minimizar os riscos de contacto com mosquitos”, revelou um porta-voz da companhia aérea. “Estamos profundamente tristes por ter tomado conhecimento do falecimento da nossa colega. A segurança dos nossos colegas e dos passageiros são a nossa prioridade máxima”, acrescentou.
Todos os membros das tripulações da British Airways que voam para a África Ocidental recebem comprimidos anti-malária, repelente e aconselhamento médico sobre a forma como devem proteger-se quando trabalham no estrangeiro. Este caso surge seis anos depois de outro membro de uma tripulação da companhia britânica ter morrido de malária, igualmente, na sequência de um voo para o Gana. Dois outros ficaram doentes após voarem para outros destinos.
A British Airways emprega cerca de 14.000 tripulantes de cabina em todo o mundo, a maioria deles baseados em Londres/Heathrow. Todos os anos, cerca de 2.000 britânicos regressam ao Reino Unido depois de contraírem malária.