O Aeroporto de Colónia/Bona, na Alemanha, já reabriu ao tráfego, depois de na manhã desta quarta-feira, dia 24 de julho, ter sido encerrado devido a perturbações provocadas pelo grupo dos ativistas climáticos ‘Geração Letzte’ (Última Geração) que ocuparam uma pista de aterragem bloqueando o tráfego aéreo.
Pelas 10h00 locais, a direção do aeroporto anunciou que o tráfego seria retomado imediatamente após uma intervenção policial, que expulsou da pista um grupo de pessoas não autorizadas que entraram na zona de segurança do aeroporto durante a manhã.
O aeroporto avisou ainda os passageiros que têm voos marcados para o dia de hoje que deverão estar atentos a eventuais alterações de horários, que que se esperam perturbações no movimento aeroportuário, dada a interrupção de operações na manhã desta quarta-feira.
Os ativistas alertaram que estão previstos para esta quarta-feira “protestos civis pacíficos semelhantes” em aeroportos do Reino Unido, Áustria, Países Baixos, Suíça, Canadá, Estados Unidos, Escócia e Noruega.
Num comunicado enviado à imprensa, citado por várias agências noticiosas europeias, os ativistas relatam a ação no aeroporto alemão, justificando-a com a exigência de que o Governo contribua para a elaboração e assinatura de um acordo internacional juridicamente vinculativo que regule o abandono progressivo do petróleo, do gás e do carvão a nível mundial até 2030.
Especificam que os movimentos envolvidos nos protestos apoiam conjuntamente uma iniciativa conhecida como “O petróleo mata”, que exige um acordo internacional para a eliminação dos combustíveis fósseis.
Os ativistas explicam que na sua ação na Alemanha, simpatizantes da Última Geração cortaram a vedação de arame do aeroporto de Colónia/Bona em vários pequenos grupos e dirigiram-se para as pistas de descolagem e aterragem, alguns em bicicletas, para aderirem ao asfalto ali existente com uma mistura de areia e cola.
“Precisamos de uma mudança de rumo, de um acordo internacional sobre um abandono socialmente justo dos combustíveis fósseis até 2030. Por isso estamos a protestar nos aeroportos”, referem os ativistas.