A Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) da Índia ordenou a suspensão de cerca de duas dezenas de pilotos de várias companhias aéreas nacionais, por estarem envolvidos em recentes incidentes de despistes e saídas de pista nas últimas semanas.
Os pilotos foram impedidos de voar entre três a seis meses, o tempo necessário para apuramento de responsabilidades, através dos inquéritos que estão a ser desenvolvidos pela DGAC, entidade regulamentadora nacional, disse uma fonte governamental.
Em apenas três dias, neste mês de julho, ocorreram cinco incidentes desse tipo em aeroportos indianos com aviões nacionais, o último dos quais foi na segunda-feira, dia 8, com um Boeing 737-800 da SpiceJet após a aterragem no Aeroporto de Bombaim.
Nos incidentes em que a autoridade nacional desconfia da incompetência dos pilotos ou de falhas nos equipamentos seguem inquéritos paralelos, um para apurar as causas do evento, da responsabilidade da autoridade nesse sector (AAIB –Aircraft Acident Investigation Bureau), e outro feito por inspetores da DGAC.
O número de incidentes, muitos verificados num cenário de más condições meteorológicas, levou a DGCA a emitir uma circular detalhando as diretrizes de segurança aérea para as companhias aéreas, e aconselhando-as a seguir certas precauções durante o planeamento das operações de acordo com as chuvas da época das monções, que assolam o subcontinente indiano nesta época.