A Avianca Brasil entra nesta segunda-feira, dia 22 de abril, numa semana muito difícil, em que, ainda, é imprevisível o seu futuro, enquanto empresa de transporte aéreo.
Estão agendados 646 voos até ao final do dia 28 de abril contra os 1.910 realizados em mesmo período do ano passado, constata a imprensa brasileira, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A queda do número de voos deve-se ao facto da companhia ter de devolver às companhias de aluguer de aeronaves (‘lessors’) nesta semana mais 18 dos seus atuais aviões, o que no total soma cerca de 40, desde que se começaram a verificar problemas financeiros na empresa. Também está a diminuir o número de aeroportos de destino dos voos, que no dia 28 de abril, será de apenas 12.
De acordo com a listagens de voos cancelados (que pode ser vista no site da companhia aérea), a Avianca cancelará 374 partidas e 372 pousos no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, até o próximo dia 28. O terminal paulista é o mais prejudicado no país. Em Brasília, foram suspensas 133 partidas e outras 133 chegadas. No Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, são 115 partidas e 117 pousos cancelados.
Outros aeroportos brasileiros também foram prejudicados com cancelamento de voos da Avianca: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Confins (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Navegantes (SC), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES).
Nessa lista de aeroportos com voos cancelados, chama atenção o que ocorre com os terminais de Congonhas e Santos Dumont. No aeroporto central de São Paulo, só há previsão de três pousos e três decolagens canceladas até domingo da próxima semana.
No caso do terminal do Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade do Rio de Janeiro, não há nenhuma previsão de cancelamento.
