A Avincis, o maior fornecedor de serviços aéreos de emergência na Europa e também o maior operador privado de aviões Canadair na região, marcou presença no Portugal Air Summit com a divulgação das suas aeronaves anfíbias de combate a incêndios, incluindo um modelo dos aviões que estão ao serviço da Proteção Civil em Portugal.
Operando uma frota de duas dezenas destas aeronaves, a Avincis fez do Canadair a estrela do seu espaço expositivo, com um modelo da aeronave e vídeos e fotografias dos icónicos aviões bombardeiros. Segundo a organização, em três dias o evento recebeu cerca de 15 mil pessoas, entre público e visitantes, convidados e expositores da indústria da aviação e aeronáutica.
“Foi ótimo estar presente no evento pela primeira vez. Alcançámos o nosso objetivo de contactar com fornecedores-chave, parceiros e representantes governamentais, bem como de estabelecer contactos com estudantes e pilotos que poderão ser futuros funcionários. Como operamos em seis países europeus, estamos constantemente à procura de profissionais para se juntarem à nossa equipa”, afirma John Boag, CEO do Grupo Avincis. “Também foi importante mostrar ao público quem somos, porque nos serviços aéreos de emergência operamos de modo anónimo em nome de estados e governos, e o público não sabe que é a Avincis quem voa os helicópteros de emergência médica ou os Canadair.”
Há cerca de 20 anos que a empresa opera aviões Canadair em Portugal. Até final de outubro, duas aeronaves, além de uma terceira como reserva, estão ao serviço da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a partir do aeródromo municipal de Castelo Branco.
“Os nossos aviões Canadair acorreram a todos os grandes incêndios do Verão em Portugal Continental, e com excelentes resultados”, acrescenta John Boag. “Trata-se de um meio aéreo completamente diferenciador. Além da grande capacidade de carga, aliada à sua versatilidade e manobrabilidade, pode largar água ou produtos retardantes, e pode descolar já carregado — como vimos no incêndio ocorrido neste Verão na ilha da Madeira — ou abastecer-se em lagos ou rios, sem precisar de parar, o que o torna muito eficiente.”
Nos últimos três anos, a frota de combate a incêndios da Avincis voou quase 900 horas em missões por todo o país.
“Este ano, no início da época houve um número baixo de ocorrências – e ainda bem, para segurança das populações. No entanto, durante o mês de setembro voámos mais horas do que nos dois meses anteriores. Fizemos a diferença no apoio aos bombeiros no terreno, e orgulhamo-nos disso”, conclui John Boag. No final da época de incêndios, os aviões Canadair irão para a base da Avincis em Salamanca, Espanha, para operações de manutenção, a fim de estarem prontos a operar em 2025.
