A AZUL Linhas Aéreas Brasileiras vai ter cinco voos semanais entre os Aeroportos de Viracopos, em Campinas, Estado de São Paulo, e o Aeroporto Internacional de Lisboa, a partir de 7 de julho deste ano, anunciou nesta segunda-feira, dia 9 de maio, a companhia de David Neeleman, sócio da empresa que ficou com a parte privatizada da companhia portuguesa TAP.
A operação da Azul para Portugal começa no dia 22 de junho. Inicialmente, serão três voos semanais, como já estava previsto, e a partir de 7 de julho serão acrescentadas mais duas frequências.
A companhia já vende bilhetes nos seus canais de comercialização e distribuição e aguarda autorização dos órgãos brasileiros e portugueses para comercializar também as duas novas frequências.
“Estamos muito felizes com o resultado do lançamento da rota entre São Paulo/Campinas e Lisboa. A demanda superou nossas expectativas e decidimos antecipar o pedido de mais duas frequências para atender a esse mercado de forma satisfatória, oferecendo ainda mais opções de voos para nossos clientes”, afirma Antonoaldo Neves, presidente executivo da transportadora aérea do Brasil.
Os voos da AZUL, a primeira companhia brasileira a voar para Portugal nos útimos 10 anos, oferecem conexões em voos da TAP na Europa. Na capital portuguesa, os passageiros da empresa brasileira podem embarcar para outros cerca de 80 destinos em 35 países operados pela transportadora aérea portuguesa.
Os voos da AZUL para Portugal serão realizados com os jatos Airbus A330-200, cujas cabinas foram recentemente renovadas e que estão a ser utilizados nos voos da companhia para a América do Norte e nalgumas ligações internas no Brasil de maior demanda e intensidade de tráfego. A rota de Lisboa será a primeira da companhia para o continente europeu.
A TAP foi pioneira na oferta de voos entre Viracopos (Campinas) e Lisboa, mas cessou essa ligação a 3 de Maio, por acordo com a AZUL, companhia que num futuro muito próximo, será também sócia da empresa aérea portuguesa
A AZUL, fundada por David Neeleman, sócio industrial do consórcio ‘Atlantic Gateway’ que ganhou a privatização de 45% da TAP, obteve entretanto autorização para operar nessa rota, com possibilidade de chegar a um voo diário.