A Azul Linhas Aéreas Brasileiras e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) do Brasil estão a desenvolver um trabalho conjunto que evita o lançamento de mais de 471 toneladas de gases de carbono por mês na atmosfera.
Esta contribuição com o meio ambiente faz parte da agenda de sustentabilidade da companhia aérea, que desde 2016 está renovando sua frota de aeronaves por equipamentos de última geração e mais eficientes no consumo de combustível. A isso se junta um estudo das rotas aéreas utilizadas pela empresa, que tem sido discutido em conjunto com o DECEA de forma a tornar o espaço aéreo brasileiro mais sustentável.
Esta parceria com o organismo de controlo aéreo procura formas de tornar as operações mais eficientes, sustentáveis e curtas, trazendo benefícios para os passageiros e também para o meio ambiente. O trabalho começou em 2016, mas foi neste ano que a Azul propôs durante um fórum do DECEA a análise de algumas rotas. Ao todo, 22 pedidos foram estudados e aceites pelo órgão governamental, promovendo uma diminuição mensal de 471 toneladas de emissão de gases de carbono na atmosfera.
“A Azul sempre buscou tornar sua atuação o mais sustentável possível. Com o crescimento da frota de última geração e esse trabalho em conjunto com o DECEA, estamos promovendo melhorias significativas em nossas operações, que podem ser ainda mais relevantes com a aprovação dos demais estudos que enviaremos para análise no ano que vem”, diz John Rodgerson, presidente executivo da Azul.
Para conseguir encontrar esses “atalhos” nos céus do Brasil e emitir menos gases na atmosfera, a Direção de Operações de Voo da companhia aérea analisa constantemente os voos da empresa para entender quais e onde estão os locais que podem oferecer uma rota mais sustentável. “O critério principal que adotamos é pensar primeiro nas rotas que podem gerar mais impacto positivo para o meio ambiente”, explica Rodgerson.
Por sua vez, cabe ao DECEA analisar esses pedidos elaborados pela Azul e autorizar os voos por essas novas rotas. A próxima data para solicitação de alterações de rotas de voos acontecerá ainda no início de 2020.
“O DECEA, como responsável pelo gerenciamento do espaço aéreo, recebe esses pedidos e os analisa tendo como premissa que o espaço aéreo funciona como um sistema, onde qualquer movimento gera reflexos. Com isso em mente, são propostas alterações que melhorem os voos entre a origem e o destino solicitado, pensando na maior diminuição de emissão de CO2, sem interferir no tráfego aéreo como um todo”, afirma o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino.
- A renovação da frota com aviões mais modernos e evoluídos tecnologicamente, com melhores desempenhos e menores consumos de combustível, são também apostas da Azul. Neste início de semana, e quando assinala 11 anos da sua fundação, a companhia recebeu o seu terceiro avião Embraer E195-E2 (matrícula PS-AEC), que já apresenta reduções significativas de consumo de combustível e de produção de ruído. Foto © André Advíncula Osório/Jetphotos.net