AZUL teve prejuízo de 137,2 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023

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A AZUL Linhas Aéreas Brasileiras informou nesta segunda-feira, dia 15 de maio, que registou prejuízos de 727,6 milhões de reais (137,2 milhões de euros) no primeiro trimestre do corrente ano.

Num comunicado enviado ao mercado, a empresa aérea fundada por David Neeleman e que já foi acionista da TAP Air Portugal, informou que as perdas do primeiro trimestre devem-se aos diferentes ajustamentos da frota que a empresa está a realizar face ao seu plano de reestruturação, bem como aos gastos associados a serviços de assessoria e a um ajustamento para um contrato de manutenção de um motor, que deverá ser substituído antes do final do ano.

Por outro lado, a empresa destacou que a sua receita bruta no trimestre aumentou 40,3% na mesma comparação para 4,4 mil milhões de reais (cerca de 822 milhões de euros), valor recorde para o período.

O resultado operacional medido pelo ‘Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização’ (da sigla em inglês EBITDA) aumentou 73,8%, para 1.030 milhões de reais (cerca de 192,4 milhões de euros).

“O primeiro trimestre demonstrou mais uma vez a força do nosso modelo de negócios. Atingimos receitas recordes”, disse o presidente-executivo da AZUL, John Rodgerson, citado na nota de imprensa, e que reafirmou a continuidade do “plano de reestruturação” da empresa.

A dívida bruta da AZUL entre janeiro e março deste ano situou-se em 21,6 mil milhões de reais (cerca de 4 mil milhões de euros), montante 0,9% inferior ao registado no trimestre anterior e 7,7% superior à dívida dos primeiros três meses de 2022.

Em 2022, a AZUL registou perdas de 1,8 mil milhões de reais (cerca de cerca de 336 milhões de euros no câmbio atual), valor 71,1% menor que em 2021, graças à faturação recorde no ano passado devido à recuperação do setor aéreo após a pandemia.

Após a abertura da Bolsa de Valores Brasileira (B3) as ações da AZUL caíram mais de oito por cento devido às perdas do primeiro trimestre do ano.

Assim, as ações da companhia aérea brasileira foram cotadas ao preço de 11,79 reais (2,20 euros), o que representa uma queda de 8,32%. Por seu lado, as ações da empresa na bolsa norte-americana de Wall Street (Nova Iorque) também caíram cerca de 8,3%, para 7,13 dólares (6,55 euros).

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