• Operação no valor de cerca de 1,9 mil milhões de dólares é a maior em número de aeronaves já realizada diretamente entre o Banco e a companhia aérea brasileira
O Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) do Brasil aprovou o financiamento de dez aviões comerciais Embraer E195-E2 para a Azul Linhas Aéreas. A operação, no valor de cerca de 1,9 mil milhões de dólares, vai ampliar a capacidade de transporte aéreo da empresa.
Esta é a maior operação de aquisição de aeronaves realizada diretamente entre o BNDES e a Azul Linhas Aéreas. Em 2009, foram financiadas sete aeronaves, no valor de cerca de 360 milhões de dólares, e em 2010, seis aeronaves, no valor de cerca de 330 milhões de dólares.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, historicamente, os países com indústrias aeronáuticas de ponta financiam os seus fabricantes nacionais de forma permanente, através dos bancos de desenvolvimento e das agências de crédito à exportação. “No Brasil, este papel é desempenhado pelo BNDES. A aquisição de aviões Embraer pela Azul fortalece a economia nacional, gerando aqui receita fiscal, bem como empregos qualificados e rendimentos no Brasil, objetivos centrais da política de desenvolvimento do governo do Presidente Lula”, afirmou.
“A Embraer, o BNDES e a Azul formam uma parceria histórica que tem sido fundamental para o crescimento da indústria brasileira de transporte aéreo”, afirmou Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Embraer. “Os E-Jets E2 são as aeronaves de corredor único mais eficientes da atualidade, concebidas e produzidas no Brasil, e podem contribuir de forma eficaz para aumentar a conectividade nas rotas domésticas.”
Para o presidente da Azul, John Rodgerson, “o BNDES tem um histórico de apoio ao desenvolvimento e ao crescimento do setor da aviação. O financiamento das novas aeronaves da Embraer à Azul demonstra claramente um voto de confiança no nosso negócio e no nosso futuro, gerando emprego e rendimento em todo o país. Isto demonstra também a força de três grandes instituições genuinamente nacionais: a Azul, a Embraer e o BNDES a trabalharem em conjunto em nome do Brasil.”
Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o apoio direto do Banco à Azul fortalece a indústria nacional. “Este projeto reforça o compromisso do BNDES com a indústria aeroespacial brasileira e com as companhias aéreas nacionais que fazem parte de um setor fundamental para a economia brasileira”, afirma.