Os ministérios da Defesa do Brasil e da Argentina assinaram nesta terça-feira, dia 7 de Abril, uma declaração conjunta que assinala o início de conversações para a venda de 24 caças Gripen NG, fabricados no Brasil, para a Força Aérea Argentina.
A previsão do negócio consta da “Declaração pela Democracia e a Paz”, assinada pelo ministro Jaques Wagner e seu par argentino, Agustín Rossi, após reunião bilateral realizada nesta terça-feira em Buenos Aires, refere uma nota distribuída pelo Ministério da Defesa do Brasil, em Brasília.
Jaques Wagner destacou a escolha da Argentina como o primeiro país a ser visitado, desde assumiu a pasta da Defesa, e o caráter estratégico da aliança com aquele país, considerado fundamental para a integração regional da América do Sul. O ministro disse que foi uma decisão política que atende ao interesse de fortalecer a parceria e a cooperação no campo da defesa.
Já Augustín Rossi, além de abrir as negociações para a compra dos 24 caças Gripen NG, também reiterou a intenção argentina de adquirir seis aeronaves cargueiros KC-390 – projeto brasileiro que tem os argentinos como parceiros.
Os caças Gripen NG, projetados pela multinacional sueca SAAB, serão produzidos no Brasil. Em Outubro de 2014, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou um contrato para a aquisição de 36 aeronaves – 28 unidades monolugares (para um piloto) e 8 bilugares (para dois tripulantes).
Se o negócio for fechado, como esperam os brasileiros, e tudo leva a prever que sim, os caças Gripen serão entregues à Força Aérea Argentina entre 2019 e 2024. O investimento previsto é de US$ 5,4 bilhões (5,4 mil milhões de dólares norte-americanos). A maior parte das aeronaves encomendadas pela FAB será produzida em território brasileiro em parceria com empresas nacionais, que beneficiarão da transferência de tecnologia prevista no contrato entre o Governo do Brasil com a fábrica sueca.
- Na imagem de entrada, distribuída nesta terça-feira pelo Ministério da Defesa, vêem-se os ministros Jaques Wagner, à esquerda na fotografia, e Augustín Rossi,a se cumprimentarem no final da reunião que decorreu em Buenos Aires.
E o governo argentino vai pagar de que jeito? É um governo quebrado, gerido por uma incompetente da mesma maneira que aqui, gerido por uma marionete.