Capital social da SATA Air Açores recebe reforço de 27 milhões de euros

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O Conselho do Governo Regional dos Açores aprovou no passado dia 2 de julho, uma resolução que permitirá reforçar em 27 milhões de euros o capital social da SATA Air Açores S. A., uma das duas emrpesas do Grupo SATA, por via da subscrição de 5.400.000 novas ações.

O reforço do capital social mantém o exclusivo do capital social da SATA Air Açores pela Região Autónoma dos Açores, refere uma nota governamental, distribuída em Ponta Delgada, cidade onde está sedeado o Executivo da Região Autónoma portuguesa.

Esta decisão visa fortalecer a situação líquida da empresa e proporcionar-lhe uma maior robustez económica e financeira, possibilitando o regular cumprimento do seu objeto social de transporte aéreo interilhas.

O aumento do capital social da SATA Air Açores “inclui-se na ampla reestruturação do setor público empresarial da Região que tem vindo a ser delineada pelos Governo dos Açores, que incide no reforço da solidez económica e financeira das empresas detidas pela Região”, acrescenta a nota.




Prejuízo sem precedentes no Grupo SATA em 2017

A notícia de reforço de capital na companhia aérea responsável pelas ligações entre as nove ilhas do arquipélago dos Açores, foi conhecida após o anúncio de que o Grupo SATA, que integra ainda a SATA Internacional/Azores Aiorlines, encerrou as contas de 2017 com prejuízos de 41 milhões de euros, valor que quase triplicou em relação a 2016 (14 milhões).

O resultado negativo das contas do ano passado representa mesmo o maior prejuízo da história da SATA, que até agora tinha em 2014 o seu pior recorde de sempre, altura em que fechou as contas com um prejuízo de 35 milhões de euros.

De acordo com o relatório de contas, os prejuízos da companhia aérea açoriana aumentaram substancialmente, face ao ano anterior, apesar de a SATA ter registado, no mesmo período, um aumento das vendas de 14,2 milhões de euros.

Os custos com pessoal aumentaram de 60,3 para 62,1 milhões e os gastos com fretamentos de aeronaves a outras companhias aéreas quase duplicaram, passando de cinco para 9,8 milhões de euros.

Os capitais próprios do Grupo SATA continuam também a cair, sendo agora de 133 milhões de euros negativos, enquanto o passivo da transportadora aumentou de 254 para 286 milhões de euros e as dívidas a fornecedores passaram de 45 para 55 milhões de euros.

Também as dívidas à banca aumentaram de 160,7 para 167,1 milhões de euros em apenas um ano.

Quem também colocou “reservas” às contas de 2017 da SATA foram os auditores da ‘PricewaterhouseCoopers’ (PWC), que, apesar de aprovarem as contas, consideram que o prejuízo de 41 milhões verificado no final do ano poderá estar sobreavaliado em 15,1 milhões de euros.



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