O presidente executivo da TAP SGPS elogia o consórcio Gateway, que ganhou a privatização da empresa, por garantir ligações a “um grupo importante de investidores”. A declaração está contida numa carta que Fernando Pinto enviou na quinta-feira, dia 11 de Junho, aos trabalhadores da empresa, em que o gestor escreve que existem haver “todas as condições para ter confiança no futuro”.
Fernando Pinto começa por destacar que o dia 11 de Junho “ficará na história da companhia” como o dia em que a TAP deixa de ser pública, após quatro décadas em que foi detida exclusivamente pelo Estado, marcando “um novo ciclo”.
“Temos todas as condições para ter confiança no futuro, pois o consórcio Gateway, escolhido pelo Governo, garante a ligação a um grupo importante de investidores com larga experiência no negócio da aviação comercial, bem como a um grupo português de grande relevo e solidez na área dos transportes”, escreveu Fernando Pinto.
O presidente da TAP entende que o consórcio Gateway tem transmitido sinais “muito positivos”, que apontam para “o respeito pela história da TAP e a salvaguarda dos seus valores, tanto no que diz respeito ao produto oferecido aos clientes, como aos interesses dos trabalhadores e à continuidade da aposta no fortalecimento do ‘hub’ da TAP”.
Fernando Pinto destaca ainda que, “no quadro de forte exigência e competitividade” do mercado de transportes aéreos, “seria cada vez mais difícil a TAP continuar a expandir-se e ir mais além do que conseguiu fazer nos últimos 15 anos, devido aos atuais constrangimentos de meios financeiros e de recursos”.
Para o presidente da empresa, a TAP entra agora “num período de transição” que se prolonga “até se concretizar a entrada em pleno do novo detentor da maioria do capital da empresa”, antecipando Fernando Pinto que isso leve ainda “algum tempo”, tendo em conta que é preciso concluir todos os procedimentos formais a nível nacional e internacional.
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