Abel Hossi, director regional da Empresa de Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA) no Huambo, manifestou-se preocupado com o crescimento das construções anárquicas no perímetro de segurança do aeroporto Albano Machado, na cidade capital do Huambo, no centro de Angola, a cerca de 600 quilómetros de Luanda.
O responsável aeroportuário, que falava à imprensa, no quadro do 35º aniversário da empresa pública, assinalado na passada sexta-feira, disse que, de algum tempo a esta parte, vem se assistindo à evasão do perímetro de segurança do aeroporto por cidadãos ávidos de construírem as suas residências, pondo em perigo as infraestruturas aeroportuárias.
Um despacho da agência noticiosa angolana Angop assinala que Abel Hossi frisou que a situação periga também o normal funcionamento dos equipamentos de ajuda a navegação, a segurança dos passageiros e dos próprios habitantes.
Sem avançar datas, Abel Hossi adiantou que a situação poderá ser resolvida nos próximos tempos ao abrigo da Lei das Servidões Aeronáuticas, recentemente aprovada pelo Conselho de Ministros.
Sobre a possibilidade do Aeroporto do Huambo tornar-se no alternativo ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro de Luanda, para voos internacionais, disse que o facto passa por uma maior investimento nas infraestruturas sociais, sobretudo no ramo hoteleiro.
Afirmou que os empresários do ramo hoteleiro deviam apostar mais no sector, uma vez que os voos internacionais trazem muitos estrangeiros, o que vai exigir mais e melhores serviços no sector.
Sublinhou que ao longo dos 35 anos de existência a empresa tem passado por um processo de modernização, que tem garantido maior segurança a navegação aérea e bem-estar dos passageiros.
Abel Hossi informou que mensalmente 100 aeronaves pousam no Aeroporto Albano Machado, entre os quais o serviço diário de transportes de passageiros da TAAG – Linhas Aéreas de Angola. Realçou que a pista encontra-se em bom estado de operacionalidade, pois tem recebido um trabalho de manutenção adequado.
- Texto distribuído pela agência de notícias Angop.
