As companhias aéreas que integram a ABEAR – Associação Brasieliras das Empresas Aéreas terão 67,8 mil voos para as 12 cidades-sede da Taça do Mundo de Futebol. São 16,1 mil voos adicionais entre o dia de abertura (11 de Junho) e o dia seguinte à partida final (14 de Julho), o que representa 31,2% de ampliação na malha aérea tradicional. Ao todo serão 7,2 milhões de assentos, o que representa 9,7% de aumento na oferta, que é de 6,6 milhões de lugares no período.
O aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, foi o que teve maior acréscimo, com 64% a mais de pousos e descolagens, chegando a 5,5 mil voos e 561 mil assentos. Fortaleza vem em segundo lugar, com mudança de 61% na malha, chegando a 2.176 voos durante o evento.
Em São Paulo a oferta será de 2,8 milhões de assentos nos três aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, um volume 9% maior que o regular. No Rio de Janeiro, serão 89 mil cadeiras extras para os terminais do Galeão e Santos Dumont, totalizando 881 mil lugares. Em Belo Horizonte, os aeroportos da Pampulha e Confins terão 873 mil lugares em 7,7 mil voos, dos quais 789 são operações específicas para os seis jogos programados para acontecer na capital mineira.
Em Dezembro do ano passado, as companhias solicitaram dois mil novos voos à ANAC para optimizar as ligações entre as cidades de jogos, o que resultou no volume total de 16,1 mil novas partidas e chegadas durante a Copa do Mundo.
Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR, explica que a criação de uma malha aérea específica para um evento do porte da Copa do Mundo requer disciplina, e reforça o preparo das companhias para o período. “Do remanejamento de voos à programação da manutenção das aeronaves, cada etapa foi sistematicamente pensada para atender ao fluxo de passageiros que circularão entre as 12 cidades-sede, sem comprometer as demais operações. Além disso, as empresas também se estruturaram para localizar as suas equipas nas bases de maior demanda”, diz. “A operação é grande e está bem planejada. Temos plenas condições de proporcionar aos torcedores uma experiência de voo de acordo com todas as expectativas. Porém, a experiência de voar não se resume apenas ao período em que o passageiro entra na aeronave. Precisamos também contar com a eficiência dos serviços em solo para garantir o sucesso desta operação”, conclui Sanovicz.
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