A tecnologia tem chegado não só aos escritórios, como também ao agronegócio, mas precisamente às plantações. Fazendeiros, inclusive, têm trocado “o velho” pulverizador por drones que exercem a mesma função: aplicar pesticidas agrícolas nas plantações.
O gerente da ‘Pivot – Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação’, líder nacional no Brasil na comercialização de equipamentos agrícolas e sistemas de irrigação, José Henrique Gross, explica que o custo benefício do drone pode ser 70% menor do que um pulverizador com a mesma capacidade de aplicação. A empresa também aderiu à aquisição de drones para atuar no campo.
“Apesar de não substituir as máquinas já usadas atualmente, os drones complementam ainda mais a qualidade de aplicação e agilidade na operação. O drone funciona de uma forma bem simples e autônoma durante o trabalho. Diferente de um drone convencional, o drone de pulverização tem uma rota já planeada antes do seu voo para aplicação de líquidos ou sólidos”, explicou.
O gerente explica que o uso dos equipamentos é benéfico ao meio ambiente, visto que é usada menos água nas aplicações. Como os drones também não possuem motores a combustão, não há emissão de gases nocivos à saúde. “O drone é indicado para todos os tipos de propriedades onde é necessário um padrão de qualidade alta, não sendo contraindicado para propriedades agrícolas. É um impacto positivo, visando o melhor custo benefício e qualidade de aplicação superior a qualquer equipamento”, concluiu.
Movimento nacional de apoio ao uso de drones
nos campos agrícolas brasileiros
O uso de drones na agricultura vem ganhando força em todo o país. No final de julho, por exemplo, foi apresentada uma série de inovações no ramo do agro durante a 4ª Exposição Agro Chapada, realizada em Chapada Gaúcha, no Estado de Minas Gerais. Entre as inovações apresentadas, o destaque foi o drone pulverizador com alta tecnologia de precisão.
O drone pulverizador possui radares de prevenção de obstáculos, GPS de ponta e controle com telas de 5,5 polegadas. Ele tem capacidade de atuar nas aplicações de sólidos, como ureia e adubo, tornando-se uma opção versátil para fazendas de cem a quinhentos hectares. Já para as grandes fazendas o drone entra como complemento dos mecanismos necessários presentemente para o trabalho agrícola.