Depois de quatro décadas de superioridade tecnológica das forças militares ocidentais, sente-se agora um retrocesso, uma vez que, é necessário um aperfeiçoamento nas técnicas, táticas e procedimentos (TTP) em resposta ao uso de drones no campo de batalha, como engenhos explosivos improvisados.
Durante muitos anos, os drones armados (também conhecidos como Unmanned Aerial Vehicles – UAV) estavam disponíveis apenas para um grupo específico de nações ocidentais. Hoje, os drones ou veículos aéreos não tripulados são oferecidos por novos fornecedores como a Turquia, China, Irão e Polónia. Estes UAVs são transformados em sistemas de aquisição de alvo e plataformas de ataque aéreo, capazes de atacar mortalmente as forças inimigas.
A disponibilidade dos drones não está limitada às forças militares. Os terroristas estão também a adotar esta tecnologia, uma vez que, que podem atacar os seus alvos, com precisão e em modo surpresa.
Câmaras avançadas, de alta resolução HD ou 4K, com uma qualidade perfeitamente convincente e sensores infravermelhos estão agora disponíveis para suportar essas missões.
Aliás, através da compra online, a preços low-cost, é possível qualquer pessoa construir um drone, graças às peças e componentes disponíveis.
Esta tendência tem vindo a crescer, permitindo que os rebeldes nas várias zonas de guerra transformem os drones tradicionais em explosivos improvisados, os “IED” (em inglês: Improvised Explosive Devices), espalhando assim o receio entre as forças militares.
Este facto levou as forças do governo iraquiano a adaptarem as mesmas técnicas de ataques com drones contra o Estado Islâmico. Em semanas conseguiram dominar a produção e o controle de tais “IEDS”.