A companhia aérea britânica EasyJet reduziu as perdas brutas entre outubro e dezembro de 2023 para 126 milhões de libras (147 milhões de euros) relativamente aos 133 milhões de libras do período homólogo, apesar do impacto do conflito no Médio Oriente.
Num comunicado publicado no seu ‘site’ para comunicar os resultados do primeiro trimestre do seu ano fiscal – que para as empresas anglo-saxónicas começa em outubro e vai até final de setembro do ano seguinte –, a companhia aérea de baixo custo destacou a “perspetiva positiva” para o resto do ano fiscal, embora admita que os seus resultados “foram impactados pelo conflito no Médio Oriente”.
A EasyJet revelou que o número de passageiros durante o referido trimestre aumentou 14%, apesar de ter sofrido “um impacto direto estimado em 40 milhões de libras (46,7 milhões de euros) devido ao conflito entre o Hamas e Israel”.
Esta última circunstância, acrescenta, “está relacionada com a pausa nos voos para Israel e para a Jordânia, juntamente com a redução da procura de viagens para o Egito”.
A companhia aérea informou ainda que durante o primeiro trimestre do ano fiscal de 2024 foram transportados 23 milhões de passageiros – face aos 20,2 milhões do ano anterior – e informou que a taxa de ocupação foi de 86% (87% do período homólogo).
“Apresentámos um desempenho melhorado no trimestre, o que é uma prova da força da procura pela nossa marca e rede”, afirmou o presidente executivo (CEO) da EasyJet, Johan Lundgren, destacando que “a popularidade das férias da EasyJet também continua a crescer, registando mais 48% clientes nesse período.
Olhando para o Verão de 2024, o gestor antecipou “um momento positivo”, justificando que as viagens continuam a ser uma prioridade para os clientes”.
Em 28 de novembro de 2023, a companhia aérea britânica anunciou ter registado um lucro anual antes de impostos estimado em 455 milhões de libras (524 milhões de euros) em 2023.
A empresa destacou igualmente que tinha regressado aos lucros anuais, depois de ter vivido um verão recorde, embora tenha sido cautelosa quanto ao impacto do conflito em curso em Gaza.