O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) do Brasil apresentou nesta quinta-feira, dia 24 de novembro, uma proposta económica durante a quinta rodada de negociações com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC) e a Federação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Transporte Aéreo (FNTTA), realizada na sede do sindicato patronal, na cidades de São Paulo.
Mesmo enfrentando esse cenário de forte crise (aviação brasileira teve 15º mês seguido de queda na demanda de voos domésticos), as empresas apresentaram novos índices económicos para reajustes de salários, pisos e benefícios, num grande esforço para fechar a negociação das Convenções Coletivas de Trabalho antes da data-base das categorias de aeroviários e aeronautas (1 de dezembro), reafirmando o compromisso com os trabalhadores do setor.
A proposta das empresas é a seguinte:
Para aeroviários
Manutenção das atuais cláusulas das convenções coletivas de trabalho;
Reajuste salarial de 6,5% (seis e meio por cento), limitado aos salários de até R$ 10.000,00;
Reajuste fixo de R$ 650,00 para os aeroviários com salário superior a R$ 10.000,00;
Reajuste de 8% (oito por cento) nos demais itens económicos e benefícios (vale alimentação, vale refeição, seguro e diárias).
Para aeronautas
Manutenção das atuais cláusulas da convenção coletiva de trabalho;
Reajuste salarial de 6,5% (seis e meio por cento);
Reajuste de 8% (oito por cento) nos demais itens económicos e benefícios (vale alimentação e seguro);
Reajuste de 6,5% (seis e meio por cento) nas diárias nacionais;
Manutenção dos valores atuais nas diárias internacionais conforme os constantes na CCT em vigor.
O presidente do SNEA, Ronaldo Trad, ressalta que a proposta é válida somente na aceitação de todos os seus itens. “Ela representa o limite de concessões económicas das aéreas e visa garantir a sustentabilidade operacional e financeira das empresas”, diz o executivo.
As federações comprometeram-se a avaliar a proposta apresentada.