Equipa de futebol dorme ao relento devido a avaria no B737-700 da LAM

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A LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) confirmou nesta segunda-feira, dia 29 de maio, que cancelou dois voos entre sábado e domingo passados, devido a uma avaria no seu avião Boeing 737-700, matrícula C9-BAQ, nos percursos Pemba-Maputo e Maputo-Nampula-Lichinga.

A transportadora aérea nacional moçambicana informou em comunicado que se viu obrigada a adiar o voo Pemba-Maputo, de sábado, na sequência de uma avaria detetada no aparelho. A viagem, que devia ter acontecido na manhã de sábado, só se realizou na tarde de domingo. Trata-se do maior avião da empresa, pelo que ficaram em terra várias centenas de passageiros.

Já o voo Maputo-Nampula-Lichinga, operado pela mesma aeronave, só aconteceu às 17h00 de sábado, quando devia ter partido às 06h30 daquele mesmo dia. “Dentro dos esforços para prover soluções, sem afetar outros destinos da companhia, foram encontradas alternativas”, refere a nota de imprensa.

O cancelamento dos dois voos ditou o adiamento de dois jogos do ‘Moçambola’, divisão principal do campeonato de futebol de Moçambique. Foram adiados os jogos entre o Chibuto e Textáfrica, para esta segunda-feira, e entre o Ferroviário de Nampula e Maxaquene, para quarta-feira, inseridos na 15.ª jornada do campeonato.

Na sua conta de Facebook o Grupo Desportivo e Recreativo Textáfrica disse que os elementos da delegação que se deslocava para Maputo, para jogar com o Chibuto, tiveram de dormir ao relento junto ao edifício do Aeroporto de Pemba, em Cabo Delgado. Face à avaria do avião, funcionários da LAM indicaram à equipa que iria dormir num hotel da cidade, mas a verdade é que quando futebolistas e dirigentes lá chegaram não havia qualquer reserva. De regresso ao aeroporto para esclarecer a situação, foram confrontados com o aeroporto encerrado, tendo optado por dormir no exterior junto da aerogare, pois o grupo desportivo passa por dificuldades financeiras e não tinha verba disponível para pagar uma noite de estada num outro hotel da cidade. Uma questão que, naturalmente, não é da responsabilidade total da companhia aérea.

O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou descontentamento, em abril passado, durante uma visita à LAM, pelo facto de ter encontrado quatro dos sete aparelhos da companhia paralisados, devido a avarias. A meados deste mês o presidente da companhia indicou numa conferencia de imprensa que dos 10 aviões ao serviço da LAM (LAM e MEX) apenas um (o Boeing 737-500) ainda estava na África do Sul em manutenção.

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