São cada vez mais frequentes os incidentes nos aeroportos envolvendo equipamentos circulantes de apoio à operação e aeronaves que se encontram parqueadas ou em fase de embarque ou desembarque de passageiros. Alguns inusitados, outros nem por isso, mas que demonstram falta de atenção e, muitas vezes, de preparação do pessoal que ali atua, sobretudo nas empresas de handling.
O facto é que presentemente, com os telefones celulares e dispositivos electrónicos que associam a imagem à transmissão, é também cada vez mais fácil divulgar tais incidentes que chegam através das redes sociais, sem controlo dos aeroportos e das companhias aéreas, que acabam por ser prejudicados com estas desatenções.
Desta vez a ‘vítima’ foi um avião Airbus A319 da Lufthansa, matrícula D-AILR, que foi atingido na zona de cauda por uma escada móvel, tendo ficado destruída a fuselagem junto do gerador (APU), situação que não permitiu iniciar o voo LH1069 que deveria ter seguido na passada quarta-feira, dia 31 de julho, com destino a Nice.
O incidente, que se deu por motivos que se desconhecem, ocorreu no Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha.
Que ao menos a divulgação destas imagens alertem as empresas (e as entidades reguladoras) para uma melhor formação dos seus trabalhadores que, sabemos, são, muitas vezes, admitidos com pouca prática, em equipas reduzidas para a atenção que o serviço requer, e em condições contratuais precárias. Uma questão transversal, que abrange muitos países. Hoje falamos da Alemanha, mas, infelizmente, percorre os milhares de aeroportos mundiais, com foco particular em países onde a aviação comercial está a registar maiores níveis de crescimento.