Ex-trabalhador da Varig em greve de fome

“Um país em que cidadãos necessitam se sacrificar em greves de fome, para poder receber os seus próprios salários garantidos pela justiça, não tem o direito de se autoproclamar uma pátria educadora”, afirma José Manuel, ex-trabalhador da Varig, que rumou ontem, dia 24 de Agosto de 2015 às 8 horas da manhã, ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para confrontar publicamente os políticos brasileiros e “fazer aquilo que menos gostam, ou seja, passarem vergonha pelo que fazem sorrateiramente com pessoas idosas e sem o conhecimento da sociedade. Estou novamente em ‘estado de greve de fome’, até que o Congresso ratifique o que já está aprovado e que quem o enviou a esse mesmo Congresso assine, liberando os nossos salários retidos, mas com ordem judicial”, frisa.

O grevista da fome refere ainda que, “na semana de 17 a 21 de agosto, tivemos a prova de que continuam a brincar com a vida de idosos e com a Nação, no tira e bota sem fim da pauta do PL nº 2-2015, sem nenhum resultado positivo. É difícil acreditar que cinco meses são passados sem salários, sem alimentos e nós, participantes do Aerus, com um mandado judicial nas mãos, que nos dá o pleno direito a esses alimentos, tenhamos ficado apenas na dependência de poucos bons políticos para reverter essa situação. Quantos mais de nós irão morrer aguardando a boa vontade e os holofotes sobre as cabeças? Acredito que apenas o confronto, com atitudes pacíficas, mas estruturadas no sentido de mostramos que não somos lixo humano irão resolver esta vergonha”, afirma convicto.

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