Os operadores turísticos da zona norte da província de Inhambane, em Moçambique, manifestaram a sua oposição à decisão do governo de Moçambique de encerrar ao tráfego internacional o aeródromo de Vilanculos, noticiou esta semana o jornal ‘Notícias’, de Maputo.
Os operadores do turismo, sector que representa a principal fonte de rendimento para milhares de pessoas dos distritos de Vilanculos e Govuro, bem como das cinco ilhas que constituem o arquipélago de Bazaruto, disseram que o encerramento do aeródromo ao tráfego internacional vai acabar com a atividade na região.
“Os turistas, sobretudo estrangeiros, que utilizam as infra-estruturas turísticas existentes na região, deixarão de o fazer, uma vez que chegavam ao país por via aérea”, disse um dos operadores citado pelo jornal.
O aeródromo de Vilanculos foi aberto ao tráfego público nacional em 1962 e ao internacional em Abril de 1997, altura em que passou a movimentar mais de 200 mil por ano, muito mais do que a média anterior de 75 mil passageiros.
Depois de beneficiar de obras de reparação e modernização no valor de 10 milhões de dólares, o aeródromo foi considerado um instrumento para impulsionar a economia, não só da vila de Vilanculos, que luta por atingir o estatuto de cidade, mas também de toda a região norte da província de Inhambane.
- Notícia publicado pelo portal de notícias de economia nos países de língua oficial portuguesa ‘Macauhub’