Fraport Brasil já iniciou a obra de recuperação da pista do Aeroporto de Porto Alegre

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  • Além da pista as zonas de circulação e de parqueamento de aeronaves estão incluídos no processo de reabilitação do aeroporto

A Fraport Brasil, empresa concessionária do Aeroporto Salgado Filho, na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, já iniciou os trabalhos de recuperação da pista de aterragem da infraestrutura aeroportuária, cujo projeto de reabilitação da área já foi apresentado ao governo federal.

 O projeto de recuperação foi dividido em três fases, devido à complexidade e amplitude das ações necessárias. Os trabalhos visam atender aos prazos estipulados e promover a retoma das operações de aterragem e descolagem, atendendo a todas as normas de segurança da aviação, explica a Fraport Brasil em comunicado de imprensa divulgado na tarde desta sexta-feira, dia 26 de julho.

A pista do Aeroporto de Porto Alegre ficou submersa por 23 dias, fato inédito na aviação mundial que levou a uma análise rigorosa dos danos causados pelas águas. De acordo com Edgar Nogueira, administrador executivo da Fraport Brasil responsável pelas Operações, a operação em segurança de aeronaves, como anteriormente, é a prioridade. “Os trabalhos têm sido intensos. Traçamos com muita cautela e zelo este projeto, que vai avançando a cada semana. Em breve retomaremos a operação, conectando o Rio Grande do Sul ao restante do país e do mundo”, afirma.

A fase 1, de limpeza e avaliação de danos, já foi concluída. Especialistas realizaram o diagnóstico a partir dos testes laboratoriais e ensaios não destrutivos. O trabalho serviu para avaliar a integridade da pista de aterragem (pouso) e descolagem (decolagem). “A análise apontou a necessidade de reconstrução parcial de mais de dois mil metros da pista de pouso e decolagem (PPD)”, afirma a empresa. Esse processo foi a base para a estruturação das demais fases do projeto.

Na fase 2, prevista para encerrar em outubro, será feita a recuperação das áreas necessárias para a retoma da operação e que foram afetadas. São elas:

– 1,3 mil metros de extensão (equivalente a 60 mil metros quadrados), da pista de aterragem;

– 20 mil metros quadrados, do Pátio 1, local onde as aeronaves ficam estacionadas e a taxilane do Pátio 1 (Posições 06 a 011, equivalente a 20 mil metros quadrados).

– Taxiways: D (16,3 mil metros quadrados), F (4.2 mil metros quadrados), M4 (2,2 mil metros quadrados).

Esta etapa teve início no passado dia 13 de julho com o trabalho de fresagem da PPD e segue em andamento também em outras áreas como taxiways e pátio. A priorização para essas áreas viabilizará a retoma das operações parciais com aeronaves de outubro.

A fase 3 iniciará em outubro, nas áreas em que não houver a movimentação de aeronaves. Assim, não haverá interferência na operação de aterragens e descolagens do aeroporto. Nesta etapa, está prevista a recuperação das seguintes áreas:

– 1,2 mil metros quadrados de extensão (equivalente a 53 mil metros quadrados) da PPD.

– Taxilane Pátio 1 (Posições 01 a 05, equivalente a 35,5 mil metros quadrados)

– Taxiways: D (11 mil metros quadrados), A (7 mil metros quadrados), C (12,6 mil metros quadrados), E (9 mil metros quadrados), M3 (2,9 mil metros quadrados), K (1,2 mil metros quadrados).

Também será feita a fresagem do pavimento, preparando-o para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. Isso ocorrerá para que, em dezembro, seja concluída a recuperação completa dos 3,2 mil metros de pista, além das taxiways e pátio, fundamentais para que o aeroporto possa voltar a operar em sua totalidade.

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