Um Boeing 737-800 (registo PR-GGD) da GOL Linhas Aéreas Inteligentes, que fazia o voo G31528 do Aeroporto de Brasília, capital federal, para o Aeroporto Marechal Rondon, região metropolitana de Cuiabá, capital do Estado do Mato Grosso, sofreu uma despressurização em voo, o que obrigou a que a tripulação tomasse determinadas opções que lançaram algum pânico entre os cerca de 100 passageiros que seguiam a bordo. Contudo, nada passou de um mau bocado, tendo o pouso decorrido em segurança e sem quaisquer incidentes pessoais.
O incidente registou-se na noite desta quarta-feira, dia 12 de agosto, pelas 23h20 locais. O avião já estava no final do trajeto e preparava-se para o pouso quando teve de descer de forma rápida, obrigando a que os ocupantes recorressem à utilização de máscaras de oxigénio que caíram nos seus lugares. A despressurização, contaram alguns passageiros, seguiu-se a um intenso cheiro a queimado e à descida imediata da aeronave, controlada pelos pilotos. A aeronave tocou terra cerca de 10 minutos depois do horário previsto, cerca das 23h30 de quarta-feira.
O portal de informação do jornal semanal ‘Circuito Mato Grosso’, de Cuibá, refere que a bordo seguiam o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) e a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lícia Cavalli Neder. A assessora do parlamentar, jornalista Adrielle Pioezan, também estava no voo e relatou àquele portal momentos de pânico, vividos por todos os passageiros.
“Caíram máscaras de oxigénio. Muita gritaria e choro de criança a bordo. Faltou ar e ficou cheirando a queimado. Queimou algum compartimento interno. Parecia que estava caindo o avião, foi muito tenso”, relatou a jornalista.
Em nota, a Gol afirmou que todos os passageiros receberam o devido atendimento após o pouso e justificou o motivo da “pane”.
“A GOL informa que, durante o procedimento de descida do voo G3 1528, entre Brasília (DF) e Cuiabá (MT), após uma indicação de limitação técnica da aeronave, o comandante acionou as máscaras de oxigénio e agilizou a aproximação para o pouso de forma preventiva. O desembarque ocorreu normalmente e os clientes receberam o atendimento necessário. A GOL lamenta pelo desconforto e ressalta que tais medidas visam a preservação do valor número 1 da companhia, a Segurança”.
- Fotos da autoria de Adrielle Piovezan publicadas na edição online do ‘Circuito Mato Grosso’
O Cheiro de queimado é decorrente do oxigênio que é fornecido pelos geradores químicos de cada PSU ( Passenger Unit Services), quando ocorre uma despressurização ao puxar a mascara de oxigênio um gerador químico é acionado chegando até 260 graus durante sua ativação, fornecendo em média o oxigênio necessário para cada passageiro durante a descida ao nível de 8000 pés altitude onde se encontra a aeronave longe do perigo da falta de oxigênio aos passageiros.
O gerador Químico fornece oxigênio durante 10 a 15 minutos enquanto a o piloto conduz a aeronave até a altitude onde não é necessário pressurização da cabine, esta manobra leva de 3 a 4 minutos, e pode parecer que o avião esta caindo, se os passageiros ficaram apavorados com o cheiro de queimado quem saiba tenha sido despreparo da tripulação em comunicar que as PSU ( passenger Unit services) quando acionadas chegam a 260 graus em segurança emitindo forte cheiro de queimado. Poderiam ter evitado o pânico, não teve nada de anormal neste incidente para que os Passageiros tenham entrado neste estado de pânico conforme sugere esta reportagem.
Super instrutivo.
Qual é a altitude que não demanda de pressurização?
Queria ter uma noção de quantos mil pés ele deve descer em 3 ou 4 minutos…
Esse cheiro de queimado ocorre em TODAS as aeronaves de passageiros atuais?
Ótima explicação.
Qual é a taxa de descida nessa situação? Ou seja, quantos pés ele deve descer em 3 ou 4 minutos?
E qual a altitude que não demanda de pressurização?
Esse cheiro vai existir em TODAS as aeronaves atuais?
“Apesar do susto, o procedimento de descida e acionamento das máscaras estão dentro do normal. Como disse nosso colega, o cheiro é decorrente a alta temperatura que os PSU (Passenger Unit Services) chegam mas tudo em máxima segurança. A manutenção da empresa é premiada e não temos que alarmar, infelizmente um incidente ou outro ocorre, mais não devemos dizer que foram momentos de pânico, e gerar uma ideia que o incidente tenha sido um momento de pavor ou aumentar aquilo que é passível de acontecer. “
Eu, como comissária de bordo há mais de 20 anos, informo que o procedimento esta absolutamente correto no caso de uma pane envolvendo a despressurização da aeronave, Portanto o aumento de calor e o cheiro de queimado, muitas vezes até a presença de uma nevoa , que poderá ser confundida com fumaça é decorrente da liberação das mascaras, onde são ativadas por um gerador químico. Essas reações são esperadas. Acredito que o pânico é aceitável, mas confie nos nossos tripulantes, são totalmente capacitados para tais emergências.
Sabe o que é estranho? Para pousarem em 10 minutos, estavam baixo e perto o suficiente do aeroporto. Por que soltar as máscaras? História mal contada.
As máscaras caem automaticamente com a despressurização acima de 3 mil metros.
O pânico se da pelo o mau costume do brasileiro de não prestar atenção quando a tripulação esta passando a instrução de voo .se tivesse prestado atenção não haveria pânico.
Caros Burros ! Leiam e aprendam !
1 – O suposto cheiro de queimado proveniente das PSUs( PAssangers Sevice Unit ) , ali onde acende a luz de leitura e o TÃO conhecido , de vocês , “botãozinho de Chamada de Comissários . Ali dentro , como demostrado em cada Santa Etapa de Voo , antes da decolagem (que vocês nunca prestam a devida atenção) ,estão as máscaras de oxigênio, que devem ser puxadas em caso de despressurização . Esse ato de puxar as máscaras , faz com que uma espoleta seja acionada, liberando, assim, o fluxo de oxigênio . Essa espoleta contém um reagente químico , que acionado se parece , muito com cheiro de queimado .
2 – A descida ( brusca) é um dos procedimentos adotado pela cabine de comando nesse caso , afim de que seu sangue não ferva ( embolia pulmonar) , devido à presença de ar rarefeito em tal altitude . Isto é , pela ausência de pressurização no interior da cabine (despressurização) faz com que as pressões de dentro e fora da aeronave se equiparem, causando os males acima descritos.
3- Dores de ouvido ocorrem em pousos normais , portanto ocorrerão, também , em uma despressurização .
4- Gritaria ocorre, também , em voos bem tranquilos .Existem passageiros , que gritam por um simples copo de água , perturbando ,assim, a paz dos outros passageiros .
Sabendo agora de tudo isso , saibam ainda ,que a despressurização , também afeta a Tripulação Comercial ( Comissários) e Tripulação Técnica ( Pilotos) , que nessa situação foram mais que acertivos.
Esperamos que com esse acontecimento , o papel da tripulação seja visto de outra forma .Daqui para frente às demontrações de segurança sejam levadas mais a sério .
Sem Mais Ótimo Voos D O Seu , DO Meu , DO Nosso Flight Attendant
De fato, não houve nada de anormal na ocorrência, pois o procedimento adotado foi o correto e a alta temperatura que os PSU atingem ocasionam mesmo o cheiro de queimado. Apenas como tal situação não ocorre com frequência, fala-se de pânico, que alguns passageiros devem mesmo ter experimentado, seja por medo ou por desconhecimento dos procedimentos, todavia, é sabido que a Companhia Gol realmente realiza a manutenção das aeronaves com rigor e um incidente não pode ser comparado a um acidente.
O problema é que acham que, com eles nunca vai acontecer nada. Devemos estar preparados pra qualquer, qualquer situacao, na terra, na agua, no ar, dentro de casa, de um carro, de um onibus, enfim, basta estarmos vivos. Vamos prestar atencao na tripulacao. Eles sao nossa salvacao caso aconteca algo.
É necessário levarmos a sério as instruções.