As frequentes inundações da cabeceira do aeroporto da Catumbela, causadas pelo rio com o mesmo nome, poderão ser resolvidas. O Ministério da Construção de Angola solicitou propostas a sete empresas para solucionar a situação, anunciou a agência de notícias ‘Angop’.
As empresas deverão apresentar, até à primeira semana de Novembro deste ano, os projetos de combate às inundações.
Segundo a chefe do Gabinete Provincial de Infraestruturas e Serviços Técnicos, Jandira Ribeira, este ano, 2018, a cabeceira da pista de aterragem do aeroporto da Catumbela inundou duas vezes em consequência das chuvas.
As chuvas que caíram sobre Benguela, explicou Jandira Ribeira, causaram o aumento do caudal do rio, que provocou erosão a cerca de quatro metros da vedação das instalações aeroportuárias.
O aeroporto da Catumbela foi inaugurado em Agosto de 2012, pelo ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Tem duas mangas para embarque e desembarque e uma pista de 3.700 metros, com uma capacidade para 2,2 milhões de passageiros por ano e para atender mais de 900 pessoas por hora.
Possui 16 balcões para check-in e 18 para serviços de imigração, salas de protocolo e para clientes de executiva e primeira classe, restaurante e bares.
O Aeroporto da Catumbela serve a província de Benguela e é considerado alternativa ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, a cerca de 670 quilómetros.