O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde ordenou ao Conselho da Administração da TACV – Cabo Verde Airlines a realização de um inquérito sobre o que terá impedido a companhia de renovar, a tempo, o certificado de operador aéreo de país terceiro. Segundo avançou a ‘Rádio de Cabo Verde’ (RCV), a companhia aérea tem até o final do mês para apresentar o relatório do inquérito, noticiou nesta quinta-feira, dia 21 de julho, o jornal ‘Expresso das Ilhas’, na sua edição digital.
“Infelizmente aconteceu esta situação, o que nós temos que reconhecer que houve aí uma deficiência da parte do Conselho de Administração. Há um inquérito que está a ser feito, que o Ministério pediu ao conselho para fazer, para dar uma resposta para saber efetivamente e de forma objetiva o que é que aconteceu e não embarcar nas acusações sobre o que aconteceu. É melhor primeiro apurarmos a verdade e vermos o que é que aconteceu. Por isso, esse inquérito vai ser feito e já foi dada esta orientação ao Conselho de Administração para se saber o que é que aconteceu”, disse Carlos Santos.
À RCV o governante avançou que conforme informações preliminares recebidas do Conselho de Administração da companhia aérea, a deficiência na renovação do certificado de país terceiro poderá estar na resposta a questionamentos complementares da AESA.
“Pelas informações que temos, mas que ainda são resumidas, essas informações foram entregues no 13 de maio de 2022. Houve uma resposta do AESA no dia 17 de maio de 2022 a pedir um conjunto adicional de documentos. Talvez foi aí que não se fez a entrega completa desses documentos”, admitiu.
Na sequência da não renovação dessa autorização, emitida anteriormente em 2016, a companhia esteve sem realizar voos comerciais de 7 a 9 de Julho, alegando “motivos operacionais”. A situação só foi ultrapassada depois do dia 10 de Julho, com recurso a uma aeronave fretada.
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