Greve dos pilotos da Germanwings não afeta voos para Lisboa

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A Germanwings, subsidiária de baixo custo da Lufthansa, cancelou 349 voos nos dias de hoje e amanhã, segundo indicações recolhidas no site da companhia. Contudo mantêm-se os voos para Lisboa, conforme escreve o portal de notícias de turismo e viagens ‘PressTUR’ na sua edição online de hoje, 12 de Fevereiro.

O website da Germanwings indica 349 voos cancelados hoje e amanhã devido à greve, nenhum deles para aeroportos portugueses. Hoje serão 170 voos e amanhã serão 179. Apesar da greve, a companhia mantém em horário 413 voos, 206 dos quais hoje e 207 amanhã, entre eles quatro de e para Lisboa.

Os voos que a Germanwings mantém amanhã para Lisboa são o 4U2604 de Estugarda, o 4U602 de Colónia/Bona e os respectivos regressos, o 4U2605 Lisboa-Estugarda e o 4U603 Lisboa-Colónia/Bona.

A convocatória do sindicato alemão de pilotos Vereinigung Cockpit indica que a greve começa às 00h00 de quinta-feira e prolonga-se até às 24h00 de sexta.

O porta-voz do Vereinigung Cockpit, citado pela imprensa alemã, afirmou que a convocação da greve demonstra o “desinteresse” do grupo Lufthansa em alcançar um acordo.

O sindicato acusa ainda o grupo de estar a promover “uma clara deterioração, ou mesmo uma abolição, do apoio transitório aos jovens pilotos”, dizendo que o considera “inaceitável”.

O Vereinigung Cockpit tem travado um ‘braço de ferro’ com o grupo Lufthansa contra a pretensão da companhia de aumentar a idade de reforma e abolir a ‘benesse’ que permite aos pilotos da companhia reformarem-se antecipadamente, mantendo o salário

Adicionalmente, o sindicato contesta a estratégia da companhia de passar para a sua low cost todos os voos de médio curso que não têm origem/destino nos hubs de Frankfurt e Munique e que funcionam como ‘alimentação’ das suas ligações intercontinentais.

O grupo Lufthansa já propôs que estabeleçam uma mediação de comum acordo, mas o Vereinigung Cockpit considerou-a demasiado limitativa.

Uma informação do grupo Lufthansa divulgada em Dezembro passado indicava que as paralisações promovidas pelo Vereinigung Cockpit terão causado uma perda de 200 milhões de euros em 2014.

O grupo aéreo alemão, maior da Europa, tem em curso um plano para poder enfrentar a crescente concorrência das low cost, no médio curso intra-europeu, e das companhias do Golfo, nas ligações entre o Extremo Oriente e a Europa que passa inclusivamente pela transformação da Eurowings numa low cost intercontinental.

 

  • Texto do ‘Presstur’ parceiro editorial do Newsavia em Portugal

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