As construtoras aeronáuticas Embraer (Brasil) e Boeing (EUA) continuam a trabalhar em conjunto para estabelecer uma parceria estratégica, posicionando ambas as empresas para agregar maior valor às companhias aéreas e seus clientes e acelerar o crescimento nos mercados aeroespaciais globais, informa um comunicado distribuído nesta quinta-feira, dia 3 de outubro, em São Paulo e em Chicago, respectivamente, onde as empresas estão sediadas.
Desde a aprovação da parceria pelos acionistas da Embraer, em fevereiro deste ano, as duas construtoras têm trabalhado num planeamento diligente para a criação de uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados a este segmento da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada ‘Boeing Brasil – Commercial’, enquanto a Embraer terá os 20% restantes.
A transação permanece sujeita a aprovações regulatórias. As duas empresas estão atuando ativamente junto das autoridades em jurisdições relevantes e já obtiveram várias aprovações regulatórias. Após uma avaliação detalhada da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, a parceria estratégica da Embraer e da Boeing recebeu autorização para ser concluída nos Estados Unidos. A Comissão Europeia indicou recentemente que iniciará uma segunda fase de análises da transação, e a Embraer e a Boeing continuarão contribuindo com esse processo de revisão. Diante disso, as empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020.
A Embraer e a Boeing também se preparam para criar uma joint venture para promover e desenvolver mercados para o avião de transporte multimissão KC-390. Sob os termos da parceria proposta, a Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing ficará com os 49% restantes. A Embraer celebrou recentemente duas conquistas importantes do programa KC-390: a primeira aeronave foi entregue à Força Aérea Brasileira, e a primeira compra internacional do avião foi anunciada por Portugal.
A ampla parceria estratégica entre a Embraer e a Boeing, representada por essas duas joint ventures, posicionará as empresas para competir no mercado global, oferecer maior valor aos clientes e impulsionar a indústria aeroespacial brasileira como um todo.