O Ministério das Finanças incumbiu a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) de fazer uma auditoria às contas da companhia aérea portuguesa TAP, conforme recomendação da comissão parlamentar de inquérito (CPI).
Em causa está uma notícia avançada nesta sexta-feira, dia 27 de outubro pelo jornal online ‘ECO’, a dar conta de que a IGF vai avançar com a auditoria recomendada no relatório da comissão de inquérito à TAP, para analisar negócios como a compra de aviões pelo ex-acionista David Neeleman ou o negócio da manutenção e engenharia no Brasil (ME Brasil).
“O Ministério das Finanças está a prosseguir as diligências necessárias e da sua competência, por forma a que as recomendações do relatório da CPI à TAP sejam devidamente concretizadas”, respondeu à agência de notícias ‘Lusa’, uma fonte oficial do Ministério liderado por Fernando Medina, acrescentando que, na sequência da receção “da notificação formal do relatório da CPI, foi emitido o devido despacho, remetendo-se à entidade em causa, neste caso a IGF, a incumbência para proceder nos termos entendidos por relevantes, à luz das suas competências”.
A auditoria da IGF foi uma das recomendações do Partido Comunista Português (PCP), que foi acolhida no relatório da CPI pela autora, a deputada socialista Ana Paula Bernardo.
Os comunistas recomendaram que se “realize com caráter de urgência uma inspeção e auditoria, através da IGF, às contas da TAP SGPS e TAP SA”.
O objetivo do PCP é que se apure “cabalmente todos os pagamentos e contratos relacionados com os negócios de compra e atividade da TAP ME Brasil; os pagamentos feitos pelo Grupo TAP à Airbus; às empresas de David Neeleman e ao próprio (ao centro na imagem de abertura); à Atlantic Gateway; ao Grupo Barraqueiro e a Fernando Pinto; o valor e os motivos de todos os contratos de consultoria pagos pela TAP (solicitados ou não) desde 2005″.
Governo ordena auditoria às contas da TAP conforme recomendação da CPI
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