Jessy Panzer estreia-se com um ’Pitts S2B’ na Baía de Cascais e “quer ganhar aos rapazes”…

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A norte-americana Jessy Panzer, 34 anos de idade, é piloto numa empresa privada, no Estado do Nebrasca, sua terra natal. Divide os seus tempos livres pela aviação ligeira de velocidade e de acrobacia.

Anteriormente qualificou-se por três vezes para a Reno Air Race, mas nunca teve oportunidade de participar. Os pilotos têm que passar por uma seminário organizado pela Rookie Race School, que decorre em Junho, anualmente, que se destina essencialmente a treinar os pilotos que pretendem participar na corrida. A próxima corrida é em Setembro, mas Jessy não sabe ainda se irá participar.

É tanto o seu gosto pelas corridas e pela acrobacia que, se pudesse, fazia a sua vida de piloto em espectáculos aéreos, confidenciou a piloto ao ‘NewsAvia’ hoje em Cascais, onde espera superar as expectativas no ‘NOS Air Race’, prova para a qual foi convidada em Abril passado.

 

Jessy Panzer - Pitts S2B - Nos Air Race Portugal

Satisfeita com tudo o que tem encontrado em Portugal, país que visita pela primeira vez Jessy Panzer vai pilotar um biplano Pitts S2B, propriedade de três pilotos portugueses. Conhece bem o Pitts, só que nos EUA costuma pilotar uma máquina que apenas tem o lugar do piloto.

 

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Jessy diz que veio a Portugal para ganhar os rapazes… por isso aponta para o triunfo na prova, disse-nos, sempre muito simpática e bem disposta. Contudo, reconhece que é um desafio enorme, pois no cartaz da corrida estão excelentes pilotos e máquinas.

A piloto norte-americana única mulher na lista de participantes comentou ao ‘NewsAvia’ que está a adorar Cascais e revelou-nos que desde a cabina do ‘Pitts’ já notou que os espectadores terão uma visão privilegiada das corridas, já que “o circuito na baía está muito bem concebido”.

Jessy-Panzer-Pitts-S1B-web-2

 

A única diferença que encontra em relação ao ‘Reno Air Race’, além do cartaz, o que é normal pois o evento norte-americano tem quase 50 anos de existência, reside no facto da prova ser feita sobre água, o que em termos de segurança, exige outra atenção.

 

Para Jessy o resultado final da prova será determinado mais pelas mãos que pela máquina. Por experiência própria em anteriores qualificações e noutras provas, percebe que o factor piloto conta muito, independentemente de ter uma máquina mais rápida ou mais leve. Jessy acha que este será o factor que mais pesará amanhã, domingo, na corrida.

Vindo da terra natal das corridas aéreas, Jessy considera que se inicia em Portugal um novo ciclo, com a ‘NOS Air Race’, pois acredita que estas provas estarão presentes a partir de agora um pouco por toda a Europa.

Jessy felicitou a ACR por tudo o que fez na organização deste evento, em especial pelo facto de terem se preparado com a nata dos pilotos da ‘Reno Air Race’, cuja experiência traz à corrida de Cascais uma mais valia incrível, tanto para a segurança dos pilotos como para o espectáculo. Algo que, certamente, as pessoas perceberão melhor amanhã, domingo, durante a prova.

“Este formato é muito mais interessante que o da ‘Red Bull Air Race’, pelo menos para os espectadores, pelo facto dos pilotos estarem lado a lado a competir pelo melhor tempo, o que confere uma emoção e um dinamismo diferentes”, considera Jessy Panzer, que nos disse não apreciar muito o formato das provas individuais da ‘Red Bull Air Race’.

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O portal ‘NewsAvia’ sabe que tem uma comunidade de pilotos a segui-lo. Por isso perguntamos a Jessy quanto custa em média por ano para manter o seu Pitts. Adiantou-nos que gasta em média 15 mil dólares por ano, incluindo o combustível AvGas e as manutenções técnicas.

No mercado norte-americano pode-se encontrar um Pitts de 2001 a cerca de 40 mil dólares. Contudo, Jessy avisa que terão de ser totalmente reconstruidos. A reconstrução do seu custou cerca de 50 mil dólares.

 

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