A empresa portuguesa de manutenção de aviões ‘LAS – Louro Air Service’ ganhou o contrato para assistência em escala dos aviões da Emirates no Aeroporto Internacional de Lisboa, para onde a companhia aérea do Dubai voa duas vezes por dia.
Até agora os aviões da Emirates eram assistidos pela equipa de manutenção da British Airways, que estava licenciada no Aeroporto de Lisboa para tal serviço. Contudo, com o abandono da companhia britânica, que optou por sair da capital portuguesa e adjudicar esse serviço a terceiros, a companhia árabe teve de procurar assistência qualificada, tendo optado pela LAS, única empresa MRO portuguesa certificada e com profissionais qualificados para atender eventuais avarias em motores GE90, que são os que equipam os aviões Boeing 777, versões 200 e 300, com que a Emirates voa para Lisboa, duas vezes por dia.
Trata-se de um passo importante na vida da LAS, uma empresa que celebrou há pouco tempo vinte anos de vida no mercado nacional e internacional. Eduardo Drummond Borges, administrador responsável da LAS, disse ao ‘Newsavia’ que se trata de um contrato de assistência em linha muito importante para a empresa, na medida em que irá trabalhar com uma das maiores e mais exigentes companhias aéreas do mundo.
A LAS tem hoje estações de assistência em linha a aviões nos principais aeroportos portugueses – Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada (Açores). Esta atividade estende-se ainda aos aeroportos principais de Espanha, onde a LAS detém 60% da empresa HLA – Hispano Lusitana de Aviación, e onde emprega cerca de 100 profissionais do total de 150 que estão hoje sob responsabilidade da Louro Air Service.
Quanto ao futuro da empresa e do sector de manutenção de aviões comerciais em Portugal, Eduardo Borges garante que há perspectivas de crescimento, pois há mais escalas nos aeroportos portugueses e porque as companhias aéreas apostam cada vez mais na formação e idoneidade técnica das empresas que lhes prestam serviço. Contudo, mostra-se de certo modo preocupado com o aparecimento de empresas estrangeiras, se bem que oriundas de países da União Europeia, que ganham contratos sem que tenham instalações físicas ou pessoal especializado em Portugal.
Concretizando estas suas preocupações, o administrador da LAS referiu ao ‘Newsavia’ que isso aconteceu há poucos dias com uma empresa, pouco conhecida, que ganhou a assistência em linha da British Airways no Aeroporto de Lisboa, concorrendo contra a TAP M&E e a LAS. “Trata-se de um caso que configura alguma deslealdade no mercado e uma atuação ao arrepio da legislação em vigor, pois sabe-se que essa empresa, com sede em Itália, ganha o contrato por ter preço mais barato, o que nem sempre será a melhor opção para assumir um concurso no sector da aviação, e, especialmente, tendo em conta que se trata de uma empresa que nessa ocasião não estaria certificada pelo Autoridade Nacional de Aviação Civil, em Portugal”, observa Eduardo Drumond Borges.
” sabe-se qeu essa empresa ganha o contrato por ter preço mais barato, o que nem sempre sero S detanhias aposse uá trabalhar ”
Maior cuidado com a escrita, deve reler antes de publicar
Obrigado pelo alerta. Na verdade, houve alguma coisa que falhou… Cumprimentos