Lucro da Air Macau decresceu 70% no ano de 2015

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A Air Macau, companhia aérea da Região Administrativa Especial de Macau, sob jurisdição da República Popular da China, encerrou o exercício financeiro de 2015 com um lucro líquido de 4,2 milhões de euros, o que representa uma descida de 70,58% face aos resultados do ano anterior, noticiou nesta quinta-feira, dia 31 de março, o jornal ‘Tribuna de macau’ que se publica em língua portuguesa.

Segundo o periódico macaense, os dados constam do relatório anual divulgado na quarta-feira, dia 30 de março, pela Air China, detentora de uma participação maioritária (66,9%) no capital da transportadora aérea de bandeira do ex-território português do Delta do Rio das Pérolas, na Ásia.

Com estes resultados, as contas da Air Macau mantiveram-se assim em terreno positivo pelo sexto ano consecutivo, no entanto, também acentuaram a tendência de declínio dos lucros obtidos nos últimos três exercícios anuais. Em 2014 e 2013, os ganhos líquidos da companhia aérea já tinham sofrido quebras de 51,18% e 4,86%, respectivamente, de acordo com os relatórios da Air China.

Embora a acionista maioritária volte a não apresentar justificações para a descida dos lucros da Air Macau, a análise dos dados de 2015 deixa subjacente a ideia de que a renovação da frota e os decréscimos nas receitas e na taxa de ocupação dos voos terão influenciado negativamente os resultados financeiros.

Segundo o documento divulgado aos mercados de capitais – a Air China está cotada nas Bolsas de Hong Kong e Xangai – a frota da Air Macau integrava no final do ano passado 18 aeronaves com uma idade média de 9,32 anos, inferior aos 11,6 anos verificados no período homólogo anterior. Este “rejuvenescimento” resultou da aquisição de quatro aviões e “abate” de dois ao longo do ano transacto.

Entre Janeiro e Dezembro de 2015, a Air Macau transportou cerca de 2.307.600 passageiros, mais 8,79% do que os 2.121.100 movimentados no ano anterior. Porém, esta melhoria foi contrariada por um decréscimo de 1,12 pontos percentuais na taxa de ocupação. Em média, a transportadora apenas conseguiu ocupar 67,08% dos lugares disponíveis nos seus voos ao longo de todo o ano.

Já no domínio do transporte de carga e correio aéreo, a Air Macau registou um acréscimo de 7,84% para 17.153 toneladas processadas.

 

 

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