Foi preciso adquirir o grupo ExecuJet Aviation para a Luxaviation assumir o segundo lugar no ranking dos maiores operadores de jatos executivos, sendo ultrapassada apenas pela NetJets.
A compra da empresa com sede na Suíça proporcionou um aumento da frota da Luxaviation de 100 para 250 aviões e expandiu a sua presença em todo o mundo, que neste momento inclui a Europa, África, Ásia, Australásia, América Latina e o Médio Oriente. Desde que começou a busca por um dos lugares cimeiros, a Luxaviation adquiriu a FairJets (Alemanha) em 2011, seguida da inglesa Executive Aviation, da francesa Unijet, da belga Abelag e da portuguesa Masterjet. Esta é, no entanto, a sua maior e mais ambiciosa compra, tanto em valor como em tamanho.
“A ExecuJet proporcionou à Luxaviation uma base ótima para consolidar o fragmentado mercado europeu de charters”, assinalou Niall Olver, administrador da ExecuJet, que esteve à frente da empresa desde 1993 e na qual continuará a ocupar o cargo de conselheiro. O ex-chefe de operações Gerrit Basson assume o cargo de chefe executivo.
A empresa manterá a sua identidade e equipa de gestão, bem como independência operacional mas beneficiará das sinergias de grupo, nomeadamente no que se refere à economia de escala na compra de combustível, seguros, formação e outras áreas com peso significativo no orçamento.
As aeronaves agora ao dispor da Luxaviation incluem Pilatus PC-12NG, Cessna Citation Mustang, Bombardier Challenger 300, Gulfstream 650 e o Boeing Business Jet VIP, assim como uma frota de helicópteros.
- Nesta imagem, obtida no final do mês passado na cidade de Zurique, vemos, da esquerda para a direita: Charlotte Pedersen, diretora financeira da Luxaviation Group; Patrick Hansen, presidente executivo do Luxaviation Group, e novo presidente do Conselho de Administração do ExecuJet Aviation Group; Niall Olver e Gerrit Basson, estes ambos referidos no texto.