A maioria das vendas de bilhetes para as três novas rotas da TAP Air Portugal entre Lisboa e as cidades norte-americanas de São Francisco, Chicago e Washington são feitas nos Estados Unidos.
Antonoaldo Neves, presidente da Comissão Executiva da companhia aérea portuguesa, diz que “a demanda vem do mercado americano” e que está calculada presentemente entre 65 a 75% das reservas e vendas verificadas.
“Estamos a dobrar o número de voos e agora mais de 75% das vendas são feitas nos EUA”, acrescentou Antonoaldo Neves, que falava aos jornalistas no passado dia 10 d ejunho, em que foi inaugurado os voo para a costa loeste dos Estados Unidos da América.
O executivo voltou a avançar ainda a previsão de transportar mais entre 800 mil e um milhão de passageiros este ano, como já tinha avançado em finais de Maio.
A TAP transportou 15,8 milhões de passageiros em 2018, mais 10,4% que no ano anterior. Nos primeiros cinco meses deste ano, a TAP estava com um aumento de 200 mil passageiros face ao período homólogo.
Quanto aos resultados para este ano, depois de prejuízos de 118 milhões de euros em 2018, Antonoaldo Neves explicou que “a definição de sucesso é a TAP fazer as coisas de forma sustentável”.
Questionado sobre se 2019 é um ano de regresso aos lucros, o presidente executivo da TAP disse que “não há nenhuma razão para que os resultados não sejam muitos melhores”, mas preferiu “não especular” sobre o desempenho da TAP nesta área.
Antonoaldo Neves referiu ainda que a companhia aérea vê com bons olhos a descida do preço do petróleo e que já está “a preparar a proteção” dos preços para 2020.
Aliás, para o ano, a empresa já tem 20% do combustível protegido “a um preço extremamente competitivo”.
- A imagem de abertura foi obtida no passado dia 10 de junho no Aeroporto de São Francisco, durante uma breve cerimónia promovida pela concessionária do aeroporto da cidade californiana para assinalar o novo voo da TAP. A fotografia mostra a tripulação que trouxe o avião de regresso a Lisboa com David Neeleman, acionista de referência do consórcio ‘Atlantic Gateway’ que detém 45% do capital da TAP e gere a companhja aérea portuguesa.