Mais um incidente, desta vez fora do nosso “target “geográfico, mas que importa referir, sobretudo para os nosso leitores da aviação geral e ultraleve.
Hoje em dia os sistemas de pára-quedas balísticos são um fator de segurança que deve ser ponderado tanto na compra de uma aeronave nova como num “up-grade” ao aparelho que temos na gare.
Este caso passou-se a cerca de 4.000 pés, nas Blue Mountains, na Austrália, e foi filmado por Doug Turner.
Eram cerca de 14h08 locais do dia 10 de Maio quando um Cirrus SR22 com 3 pessoas a bordo ficou sem potência no motor, tendo algumas testemunhas afirmado que o motor calou-se completamente.
O avião, segundo testemunhas, começou a demonstrar uma atitude de spin à direita muito lenta, até que ouviram uma explosão, de onde saiu o pára-quedas e a partir daí o avião nivelou e começou a descer lentamente.
Várias testemunhas residentes no bairro por debaixo da acção ficaram incrédulas, e enquanto o avião descia lentamente chamaram os serviços de emergência.
Fotos A7 News – Austrália
O Cirrus acabou por se imobilizar num quintal privado, partindo umas cercas e cabos eléctricos que provocaram danos à cauda do avião.
Dos seus três ocupantes, dois sairam ilesos e só o piloto precisou de ir ao hospital por se queixar de dores no pescoço.
A Cirrus informa que desde Janeiro de 2014 o o seu sistema CAPS já salvou 85 vidas.
Estes números são para levarmos a sério. A equipa da Newsavia, aquando da recente feira AERO Frenrichshafen esteve no stand do construtor líder de sistemas de pára-quedas balísticos europeu, a BRS, onde foi informada sobre os imensos kits de segurança disponíveis para um ‘up-grade’ de segurança aos aviões ultraleves e certificados.
De acordo com Frank Miklis, responsável técnico de vendas e montagens na Europa, um dos maiores entraves à montagem destes sistemas, ainda está no facto da maioria dos pilotos pensar que não precisa dele, pois a sua experiência e perícia não o colocarão nessa situação. Contudo esta mentalidade está a mudar, e a BTS faz questão em alertar todos os pilotos profissionais ou de “fim-de-semana”, que este sistema salva vidas, tanto a pilotos experientes como aos menos experientes.
Em breve publicaremos a reportagem que fizemos na BRS, com a abordagem a alguns ‘up-grades’ ou ‘retro-fits’ que foram feitos tanto em aviões certificados como em ultraleves, e os seus custos, numa reportagem que publicaremos nos próximos dias.
Acho que o problema ou falha de motor se da muito baixo e talvez não de tempo de usar o equipamento