Os aeroportos internacionais de Moçambique serão reduzidos para três, passando a zona sul do país a ser servida apenas pelo de Maputo, a zona centro pelo da Beira e a zona norte pelo de Nacala, disse o presidente da empresa estatal Aeroportos de Moçambique.
Emanuel Chaves, citado pelo ‘Diário de Moçambique’, um jornal que se publica na cidade da Beira, província de Sofala, disse ainda que os restantes aeroportos, casos dos de Nampula, Pemba e Vilanculos, deixarão de receber tráfego internacional.
O objectivo principal desta medida é transformar o Aeroporto Internacional de Nacala, no norte do país, inaugurado em 2014, num centro internacional de distribuição de passageiros, que vai disputar mercado com os aeroportos de Joanesburgo, África do Sul, e de Adis Abeba, a capital etíope, além dos aeroportos de Nairobi (Quénia) e Dar-Es-Salaam (Tanzânia).
Falando num seminário de divulgação do Aeroporto de Nacala, no decurso da Feira Internacional de Maputo (FACIM), em Marracuene, província meridional de Maputo, Emanuel Chaves sublinhou que Moçambique não se encontra isolado nesta sua decisão, tendo citado os casos da África do Sul e da Etiópia, que “viram há muito tempo as vantagens económicas de reduzir os pontos de entradas e saídas aéreas internacionais nos respectivos territórios.”
A África do Sul, por exemplo, apesar de ser um território muito maior do que Moçambique e ter um tráfego aéreo internacional de longe superior ao moçambicano, só tem três aeroportos internacionais e a Etiópia tem um único ponto de entrada e saída por via aérea.
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Notícia reproduzida do ‘Macauhub’, portal de informação económica sobre a região do Grande Delta do Rio das Pérolas, no Sul da República Popular da China, e os países de língua oficial portuguesa.