Maria do Rosário Partidário, coordenadora da comissão técnica independente encarregue de estudar as novas localizações para o Novo Aeroporto que servirá a área metropolitana de Lisboa, considera que as cinco opções de localização definidas pelo Governo da República Portuguesa podem ser vetadas, depois de aplicados todos os critérios de viabilidade técnica.
A lista das opções de localização que vão ser estudadas pode ser assim mais curta do que a fornecida pelo executivo, considera Maria do Rosário Partidário, em entrevista ao jornal ‘Público’, publicada nesta segunda-feira, dia 16 de janeiro.
A decisão sobre as localizações com melhor perfil técnico para a construção do Novo Aeroporto de Lisboa será tomada até ao próximo mês de abril, disse a coordenadora da comissão técnica independente nomeada pelo Governo. O relatório final, que apontará para a melhor opção de localização do novo aeroporto, será entregue ao Governo até ao final de 2023.
“Recebemos indicações muito claras, do tipo: “Seja onde for, que se faça [o aeroporto].” […] Ao nível da comissão técnica independente, temo-nos reunido todas as semanas, e já nos reunimos com a ANA [empresa que detém a concessão dos principais aeroportos em Portugal], e vamos reunir-nos com a TAP, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), com a Navegação Aérea de Portugal (NAV), com a associação de pilotos”, explicou a coordenadora na entrevista ao jornal ‘Público’. Até meados de fevereiro, a comissão técnica irá reunir-se com cerca de 30 entidades.